Como funciona: o Boteco é um espaço de discussão mais liberada. Postem links para suas músicas no Youtube, discutam a vontade política, economia, games, futebol, criação de pererecas albinas e o que mais quiserem. Só não esqueçam de deixar um aviso para conteúdos mais pesados ou NSFW.
Destaques da semana:
https://youtu.be/iD8fe8QXa_w?si=TJxRJLSN_dBLUhZJ
Não lembro se foi no último ou penúltimo boteco, teve uma banda de jazz muito boa que tu colocou aqui, salvei até no Spotify para escutar. Pra dirigir é excelente, parece que até acalma os ânimos no trânsito.
Foi inclusive esta mesma composição, mas as interpretações são tão diferentes que é quase ouvir outra música. Às vezes eu cismo com uma composição e fico procurando as melhores bandas que a gravaram.
Vai ?
Alguém sugere uma máquina da waffle boa? A que tenho em casa demora horrores e ele não sai bem crocante
Tem essa aqui. Muito boa.
https://www.oster.com.br/maquina-de-waffle-oster-perform-180/p
Cheers
Sobre o CVR da Pagando sobre o Hell, O Rio é o melhor lugar do mundo:
https://www.facebook.com/reel/1154943340014729
Bondinho 🚊 de Santa Teresa
Hoje terminou o curso mais cedo, almocei com a galera do banco e depois fui no passeio do bondinho junto com o meu colega que também foi de Brasília pro curso.
Passeio muito legal, mas me causou sentimentos conflitantes rsrs.
Ao longo da subida (pegamos a linha 1 rumo à Estação Dois Irmãos) você vê a grandeza do Rio, a parte rica, a favela ou as favelas, prédios e mais prédios, a ponte Rio-Niterói e como Santa Teresa e seus palacetes, castelos e casarões remetem a um passado glorioso, bonito, charmoso, grandioso do Rio.
No caminho há vários restaurantes bons pra almoçar, mas como eu já tinha almoçado e o tempo tava apertado pra irmos pro aeroporto, subimos direto, sem descer em lugar nenhum.
O bilhete custa 20 reais e é ida e volta.
Vários daqueles casarões e até um daqueles palacetes estão com placa de Vende-se.
A vista da subida é maravilhosa.
Chegamos no ponto final, o Cristo lá em cima nos olhando e nem precisamos descer do bondinho. O condutor simplesmente pegou o encosto do banco em que estávamos sentados, virou pro outro lado e sentamos no banco de trás, fez assim com todos os assentos. Depois, sentou do outro lado do bondinho (igual no metrô que você conduz tanto de um lado quanto de outro) e descemos de volta. Achei esse tipo de engenharia dos bancos simples e eficiente, rs.
Fomos avisados ainda na estação inicial que a estação final Dois Irmãos é o Morro dos Prazeres, uma favela e que era pra tomar cuidado e tal. Favela famosa, apareceu até no filme Tropa de Elite e novela Avenida Brasil.
Ver um pedaço desse Brasilzão antigo e imponente é um misto de “que época incrível e que bom que os bondinhos sobreviveram” com “como viemos parar aqui no Brasil de hoje?”.
Na volta, mais um pouco daquela vista deslumbrante, barcos caros ao mar, prédio da novela Vale Tudo (a sede da TCA, da Odete Roitman fica no prédio do BB no Rio, rsrs, tem outras empresas ali também).
Descemos na estação Largo do Curvelo, tirei umas fotos ali num mirante e descemos as ruas de paralelepípedo rumo a famosíssima Escadaria Selarón, com seus famosíssimos azulejos. Mais fotos, turista pra tudo que é lado nessa escada em plena sexta-feira de inverno quente no Rio e eu toda atrapalhada refletindo no sol quente de onde foi que saiu tanta gente em pleno dia comum de agosto, fora de férias ou feriado, sendo que estamos em setembro e não em agosto.
Descemos os 215 degraus, fotinhos, várias banquinhas vendendo artesanatos diversos, roupas, moda praia, chamamos o uber e acabou o passeio.
Agora, no próximo post os sentimentos conflitantes…
Então… você embarca na Estação Carioca, passa pelos arcos da Lapa e a minha implicância começa. Fotos do Lula em janelas, sacadinhas de apês, cartazes de “Não à Anistia”, “8 de Janeiro, todos presos”, aqueles grafites coloridos e ativistas em tudo que é muro ou parede, Marielle Presente em alguns “murais”… aquele lettering em algumas paredes que até poderiam ser confundidos com a estética da literatura de cordel, mas é tanta cor vermelha e preta que fica parecendo mais uma estética soviética do que outra coisa. Me senti no livro 1984 versão ilustrada.
Acabei concluindo que ali naquele trecho específico do passeio tá essa turma do “EleNão” em peso. Hippies, cheios de tatuagens, militantes, vendendo suas artes que não passam nem perto de um pano de prato ou bico de bule bordado como na época de nossas avós. A coisa só melhora conforme o bonde vai subindo, aí fica um ambiente mais normal.
E chama a atenção a quantidade de casas vendendo e também só vi um mercado ali.
É um lugar bonito, mas pra morar não dá. Só passeio mesmo.
bom relato
mas é isso, RJ, a vanguarda da nossa desgraça como nação…