A Obra

Bom dia!

Pessoal já percebeu que 2021 começou, correto? Sem o carnaval para delimitar corretamente o início do Ano fiscal e Operacional do país, estams meio perdidos, sem achar uma referência para por nossos projetos em andamento, nossas promessas efetivas – ou seja, aquelas que foram feitas no Ano Novo e que podem ser minimamente cumpridas sem risco de morte ou separação.

Especificamente, peguei um lance que o nosso Pandeiro trouxe ontem, que é um excesso sobre a média das cagadas humanas mas que é educativa: Em Limeira, interiorrrrr de SP, pessoal se lascou por ter comprado lotes com parcelas reajustadas pelo nosso querido IGP-M. Em 2020 ele bateu escabrosos 23,8%! E ele regula reajustes de aluguel, financiamento de carros, e ele é afetado diretamente pelo aumento do consumo de alimentos, material de construção, por exemplo. Em linhas gerais, ferrou.

Quando falamos que na BNN é impossível prever qualquer coisa mas é absolutamente CERTO não se confiar em nenhum dado que dependa da ação do Estado em nosso favor, falamos porque estamos fugindo exatamente disso daí. Desta imprevisibilidade previsível. NUNCA que a gente aqui toparia comprar um LOTE – terra nua, sem nada em cima, só barro vremêio e capim – pagando sei lá quantos anos e com esse prejuízo regulado por um índice totalmente ligado às prováveis instabilidades econômicas do país.

OK, em 2018 ninguém poderia prever isso que está aocntecendo hoje. SIM, mas em 2018 quem tinha certeza de que nada de errado poderia acontecer? Este é o foco do problema. Se não temos previsibilidade, temos sim a certeza de que não, não vai. E esse “não vai”, mais do que ser algo folclórico do nosso seleto grupo, é uma ideia essencial aqui, e que certamente nenhum de nós discorda: Infelizmente, apostar contra o Estado sempre te dará alguma vantagem. É muita gente com suas próprias intenções e métodos ali dentro, as coisas não andam em linha reta nem que caiam no vácuo. E isso não tem a ver com ser contra o governo do biroliro, mas ter a certeza de que a coisa desandou lá atrás, há quase um ano, quando o Estado resolveu se endividar mortalmente para segurar o caos da peste chinesa.

Não precisava ter bola de cristal nenhuma para entender que inflação e perda de qualidade da moeda seriam naturais depois desta explosão de endividamento. Bastava sacar um tico de economia. E eu não sei NADA de Economia, sei o que me afeta diretamente e isso, esse caos visível, era mais do que esperado. Não é um desespero, antes é aquela sensação de que as coisas vão começar a piorar mais depressa, mais intensamente neste ano. E a miséria daqueles compradores de lotes ali, amargando a triplicação das suas dívidas é só mais um dos “ÇINAIS” de que tanto falamos nessa década de blogues internet a fora.

A Economia está dando constantes sinais de que vai pro vinagre, independente de quão boa seja a condução do processo – e o lance do dollar está deixando todo mundo cismado – pois toda a situação atual vem de uma condição, a da pandemia artificiosa que vivemos, da qual aparentemente só sairemos na base da porrada, e do confronto. Muita gente ficou em casa e não entende nem quer entender porque o preço do arroz subiu, e reclama insistentemente do “governo que não faz nada”.

Povo está ativando o Doc Brown Car Mode: Correndo atrás de carros e terrenos, imóveis, para entijolar dinheiro. Gastar antes que perca totalmente o valor. A gente sabe onde isso termina, agora estamos vendo ao vivo como começa.

Agora, pensa na gasolina…

Bom dia!