O Atalho Social

Bom dia.

A realidade que está aí fora é essa mesmo. A tal da “pós-verdade”, aquela chorumela de intelectual marxista que serve pra justificar ou desqualificar qualquer coisa feita no passado recente ou distante, ou o presente já nos contaminou de uma forma absolutamente intensa e creio, permanente. Se você contar pros jovens de hoje do roubo da Jules Rimet, por exemplo, simplesmente vão achar que é fake news.

Nós, pessoas racionais e um pouco razoáveis, não podemos nos dar ao luxo de pegar uma informação pura, uma “fonte” e a repetir, pois se esta é “incorreta”, isto é, não atender às demandas dos grupos que dominam o cenário político do momento, provavelmente sofreremos algum grau de censura, nem que seja a daquele seu amigo babaca do trabalho.

Os idiotas são a maioria e tendem a dominar o mundo, já nos havia avisado o Seu Nélson. E nada mais poderoso do que dar a esses idiotas todos o poder de criticar qualquer assunto que ignorem sem nenhum tipo de risco e pior, com a proteção tácita de um bando de idiotas iguais a ele. O empoderamento dos idiotas talvez seja a pior herança desta geração.

E com o direito de poder acusar os que rejeitam a estupidez de qualquer coisa ruim, de “preconceituoso”, “fascista”, “intolerante”, pra além. Pessoas burramente intencionadas tentando ativamente impedir que a sua burrice seja revelada, com um apoio efetivo do “sistema”. Pessoalmente não me acho idiota, mas a gente não pode ficar falando isso o tempo todo por aí…

Nem falo mais que isso é falta de estudo. Educação formal é uma das causas deste desastre todo. O cara passa 15 anos na escola e não entende NADA de coisas relevantes pra vida dele. Não sabe ligar uma tomada, calcular o juro de uma dívida, saber o que ele perde ao casar no papel, ou porque não pode tomar antibiótico com cachaça, escrever uma carta formal, um inferno.

Isso é um “atalho social”. Olha, a gente passou os ultimos 70 anos achando que o país ia crescer e virar uma nação próspera. Mas esqueceu que 1/3 do povo quer apenas um barranco pra se escorar na hora de morrer. Quando um terço do povo está se lixando para seu destino, toda pressão por melhoria vira ameaça, constrangimento. É igual a crise gerada após arrumar um emprego pra um baiano, mas em larga escala e com estudiosos fazendo doutorado na UnB.

Jovens ignorantes acham de verdade que ganhando 5 reais por mês em aplicativo de dancinha irão se sustentar no futuro. Esse terço de população nunca mais vai morrer de fome, pois tem bolsa disso e daquilo. Viverão como os camponeses chineses: tendo pouco mas sem ter de fazer nada. “Você terá nada e será feliz”, é o mantra deste presente maluco.

Então esse jovem fruto daquela geração que roubava e não apanhava, não estudava e passava, não trabalhava e comia, os “nem-nem” não tem a menor necessidade de entender qualquer coisa. Seus pais não tem nada a lhes repassar. Sem conquistas, sem cultura, sem bens, sem ofícios, criam filhos que serão seus espelhos, igualmente anódinos, molecada duramente ignorante sobre qualquer coisa, mas que ferozmente defenderá “direitos” infinitos e odiará quem lhes diga qualquer coisa em contrário.

São os escravos do futuro. Vimos isso mil vezes nos livros de ficção. Gente que trabalhará pouco para ter pouco e viver sempre de pouco, tendo o mínimo possível, para não exaurir os parcos recursos do Ente que lhes sustenta sem nenhum compromisso e que não tem a menor disposição em mudar qualquer coisa – até a morte deles é mais onerosa do que a vida pantansosa em que vivem.

Essa gente irá te levar e aos seus filhos para a escola, irá cuidar do que vocês comem, vestem, se locomovem, ocupam e habitam.

Essa gente lhes cuidará da saúde, dos cabelos e pele, dos seus animais, da sua casa e carro, das suas ruas, fará a merenda na escola.

Essa gente sequer sabe como usar as ferramentas mais poderosas jamais concebidas para buscar conhecimento, por não ter o conhecimento básico para isso.

Ou seremos muito bons nessa terra ou seremos caçados como mamutes no ártico. Sei não.

Bom dia.