Paulo Guedes x Concurseiros – RENOVA

Paulo Guedes descarta novos concursos públicos

Paulo Guedes disse que metade dos servidores vai se aposentar e descartou novos concursos:

“Vamos investir na digitalização”, afirmou.

Durante evento na Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta sexta-feira (15), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou:

“Cerca de 40% a 50% do funcionalismo federal irá se aposentar nos próximos anos, e a ideia é não contratar pessoas para repor. Vamos investir na digitalização.”

De acordo com Guedes, a recuperação econômica do Brasil depende da aprovação de medidas efetivas, como a reforma da Previdência, e a revisão do pacto federativo com estados e municípios.

Acerca da dificuldade financeira enfrentada por governadores e prefeitos, segundo O Globo, o ministro afirmou que, sem aprovação da reforma, não haverá possibilidade de ajuda da União:

“Me ajuda a fazer a Reforma, que o dinheiro cai naturalmente.”

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Eu sou FP, obviamente todo mundo já percebeu isso. E sou a favor disso dai. Ah, “mas tu já está dentro, assim é m ole”, obviamente alguém irá dizer isso… Mas é aquilo:Tem mais de cem mil terceirizados e comissionados na União. SÓ na União. coisa de 20% da força de trabalho. Gente que faz o trabalho do servidor público. E que poderia ser substituido por melhor técnica e otimização de estratégias de trabalho, informatização dos serviços na ponta, junto ao cidadão, uma redução real na cartorialização do serviço prestado à população e investimentos em capacitação e modernização da estrutura.

Porque não há como a coisa dar certo quando temos uma anarquia administrativa séria dentro do que seria o “Estado real”, o que toca o cidadão diretamente. É podre, por exemplo, obrigar as pessoas que necessitam mais de apoio material, as mais pobres, na sua maioria, a ir em agências do INSS, quando hoje há meios reais de se fazer teleatendimento, inclusive presencial, via aplicativos de celular. Um perito que vá à casa de uma idosa enferma realizar a “prova de vida”, pode com dez minutos de vídeo aferir e validar um processo de benefício, por exemplo. Não precisa do horror de por idosos em estado ruinoso sobre macas, dentro da merda da agência.

A tecnologia é ferramenta de redução de custos. Entendo que vai dar ruim a previdência estatal e fatalmente o Estado irá segurar essa brincadeira toda com orçamento. SE as mudanças de otimização do Estado derem resultado, a economia de escala compensaria a perda de arrecadação. É uma aposta quase obrigatória, o Estado PRECISA se modernizar e ser minimamente efetivo. E sem o servidor mostrar serviço, realmente não vale a pena sequer manter este pessoal com os benefícios atuais.

Pois não é a maioria dos servidores que têm este compromisso real com a obra do Estado, não é possível crer que toda a sociedade reclama à toa de uma categoria em especial de pessoas. E não é pondo mais gente que o trabalho melhoraria. Mais pessoas não siginifica mais produtividade ou efetividade nos serviços. Isto é conversa de sindicato. E não é “tirar professor e médico”. Pra estas carreiras falta gente. Mas as vagas tem de surgir de algum lugar, sem criar novas despesas orçamentárias. Não há como ir “aumentando a base” de servidores indefinidamente.

Bom dia!

Paulo Guedes descarta novos concursos públicos