A Vida Sentimental do Cetaceo – CVR

BOM DIA! CVR (caso-da-vida-real, pasa os não iniciados) do nosso parceiro de anos já! Eu tive de tirar a parte muito pessoal, pra evitar ladainha, etc… mas tá de boas! Quem paga a versão Premium Plus 400 da assinatura do blogue tem acesso aos vídeos sem tarja preta e quadriculado! 😉

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Cetaceo 22 de fevereiro de 2024 at 12:36

CVR com base no post do Maluco Beleza sobre o comportamento feminino e motivação masculina.

Vou resumir muito:

Cetaceo desde 2008 tem sua micro empresa B2B de TI, até então com uma boa carteira de clientes, mas todos pequenas empresas.

Chega 2020, fraudemia, dona Cetacea no home office, Cetaceo perde o faturamento por 1 ano e pouco, 1 ano e pouco sem pingar nada na conta, só queimando gordura, e o Cetaceo ou cuidando do Cetacinho primogênito ou deitado no sofá com o celular na mão estudando.

Passa uns meses, Dona Cetacea diferente comigo, depois solta: “Você fica ai nesse celular, não faz mais nada, não vejo você correndo atrás, estou perdendo minha admiração por você”.

Simplesmente não tinha trabalho, não tinha o que fazer, estava estudando novas tecnologias para quando o mercado voltasse… no primeiro dia dei aquela chorado sozinho debaixo do chuveiro, fiquei uns dias meio pra baixo… e depois pensei: “É cachorra bandida, você quer assim, então vamos lá…”

Fiz a análise do meu cenário, entendi que tinha que sair das pequenas empresas e do varejo e focar na industria, pequei um empréstimo no banco para segurar mais uns meses, busquei alguns contatos profissionais antigos, fiquei com postura mais comercial, comecei a vender mais minha imagem de resolvedor de problemas complexos, apareceram algumas demandas complexas, cai de cabeça, prototipei rápido e mostrei o que sei fazer, em 8 meses garanti 2 contratos muito bons ligados a industria, em 2 anos meu lucro líquido foi multiplicado por 6.

Vamos lá, até então moravamos de aluguel, comecei olhar AP, apareceu oportunidade de um AP de um padrão mais elevado, em área bem mais “nobre” da cidade bagacenta onde moro, comprei o ap, comecei a levar para restaurantes mais caros, comprei um carro do jeito que ela queria para ela, diarista toda semana, padrão de consumo subiu bem, Cetacinhos em horário integral em uma das melhores escolas da cidade.

Mas tudo tem seu preço, não dou suporte em mais nada em coisas pequenas do lar, meu tempo agora é para trabalhar e prover, e passar tempo com nossos filhos, meio que automaticamente ela começou a me dar um tratamento diferenciado, tipo, ele é o provedor, tem que estar bem e protegido de dores de cabeças pequenas, agora tem um cuidado meio que especial comigo.

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Eu estava falando com a Môça sobre esse lance. Assim, mulher quando tira pra ser chata, estressante, é complicado. Até entendo aquele pessoal dos MGTOWNS que morre de medo de mulher porque isso e aquilo, mas existe um intervalo entre a mulher totalmente insuportável e a que é realmente mal-intencionada. E nossas esposas, namoradas em geral estão neste intervalo.

Porque realmente mulher é um bicho bifásico. Antes de ter filhos e depois deles, têm comportamentos totalmente distintos. A Môça lá em casa andou logando umas ideias de que, se eu acabar mal, doente, tou ferrado. Passei um tempo com a saúde esquisita, e ela já foi me avisando que não ia aturar eu doente em casa. Claro, a intenção dela era eu ver médico mais rápido, como se fosse simples isso, atualmente…kkkk… mas é o instinto de preservação da mulher, que teme ter de cuidar do homem débil em casa.

Não deu nada sério pra mim, e a relação tá ok atualmente, mas isso me deu este estalo: realmente a cobrança contra o homem é pesada nestes termos: Se a mulher desconfia da sua capacidade, da sua atitude, a relação começa a degringolar. Aí é o bode: muitos homens simplemente levam essas reações para o coração e vão acabar o casamento em traições – A mulher lá fora abre inúmeras concessões para o homem cansado dos conflitos domésticos – ou na anomia total, na ausência de relacionamento de casal. Viram funcionários da empresa “Casamento Ltda”.

Porque a lógica do Cetaceo aí é exatamente a mais correta e a mais difícil de se resolver. Ora, mudar seu rumo familiar e pessoal exige um desprendimento, uma liberdade de ação e condições materiais para isso. Besteira o cara achar que dá pra mudar de rumo só na vontade. SIM, essa pressão familiar pode ser o estímulo para o cara fazer coisas maiores, mudar seus projeto, incluir coisas novas.

Mulher quando gosta da gente não vai exigir um bife de 450 reais, mas é claro que um jantar de qualidade ajuda a amaciar a situação… Lance é a pessoa que menstrua lá perceber que você está ativo, está consciente da queixa e que não está jogando suas energias em outras paradas – como amantes, jogo do triguinho, carro velho, seu irmão cachaceiro – prejudiciais à relação. Manter a confiança, fazer melhorias constantes.

AGORA, se levar pro coração e tomar a queixa como ofensa, como crítica negativa, complicou. Eu friso: faço isso de vez em quando, mas depois a irracionalidade passa e a gente vê o que tem a ser feito. Falar que sei lidar com críticas de quem a gente gosta todos os dias é ridículo, claro. Paciência e pensar sempre em um plano B, se manter mudando algo em sua vida, melhorando, fazendo aquele esforço pelos sonhos dela… enfim, manter a vida evoluindo. O desânimo é uma força poderosa contra nosso esforço.

(Ontem eu fiz um serviço de serralheria e consertei o portão automático do meu terreno aqui… a atividade especial da semana tá paga, peguei os pontos! :D)

Bom dia!