Ame seu Trabalho e…

“Coisa mais difícil encontrar alguém que não seja de Humanas. Parece um diretório acadêmico. Administradores, contadores, economistas, matemáticos, estatísticos, engenheiros, a turma do pensamento mais pragmático, lógico, racional foi toda embora e tem muitos saindo também, inclusive da minha geração millennial.”

“Depois que o Mula voltou então piorou substancialmente. Diversos grupos formados para trabalhar nos benefícios trabalhistas (vale refeição/alimentação, auxílio educação, aumentos diversos, etc…). Paralelo a isso, grupos para garantias de mulheres, negros, LGBT, etc…”

“Colega engenheiro que se formou comigo saiu da Telefonica (VIVO) exatamente por causa disso. Virou diretório academico mesmo. E ele que vinha construindo sua carreira ha anos na empresa foi deixando de ser promovido e ficando de canto. Só era lembrado pra resolver bucha (pois isso o pessoal colorido chora e fica em choque). Só saia promoção pra mulheres, pretos e LGBT. Era descarado o negócio.”

“Outro dia falei que a culpa de rolar traição do homem com a mulher é pq a mulher não está cumprindo devidamente seu papel de esposa, daí cabe á mulher pedir desculpas ao homem e fazer seu serviço direito.
Falei zuando, mas a feminista aqui pirou… nem acreditou no que falei.
Tô nem aí… foda-se.”

*****

Bom dia!

SIM, as delícias do trabalho coletivo são insuperáveis. Assim, pra quem é da iniciativa privada tem um lance extremamente poderoso que é a capacidade x disponibilidade. O cara é BOM, e tem o direito de fazer a merda que quiser, desde que faça a máquina andar, que resolva os problemas e que dê lucros para a firma. É só isso mesmo, sem invenção. Bem, era, né. Ninguém quer saber da cor ou do gênero do Seu Zé, o povo só quer que o Seu Zé destrave o elevador e deixe todo mundo sair inteiro.

CLARO que a liberdade de falar está ligada direitamente ao respeito que os outros, esse pessoal melequento incluso, tem por nós. Não é vantagem nenhuma confrontar todo mundo diariamente, mas eu não vou deixar de chamar um viado de viado em uma conversa informal por medo de um viado ouvir e me denunciar pra alguma ouvidoria. A autocensura é o primeiro passo para a submissão. Sempre vai ter quem lhe aponte o dedo mas isso é bobagem, muitos querem ser policiais da alma alheia.

Hoje temos infelizmente de lidar com a geração millenial, e ela é dificil. Eu vejo o pessoal falando dos problemas de lidar com esse povo na casa dos 30, e achava até exagerado até ser obrigado a fazer isso com mais constância. E é o fato, realmente é um povo que tem três problemas essenciais: acha que está sempre sendo prejudicado, e isso em tese lhes dá o direito de ser cretino e negligente; Acha que merece sempre mais do que faz pois fez o curso yeyeye, tem diploma de MBA de epicurismo telelogético aplicado ao mindset corporate frisbee da FGV e faz doação pra treze ongs de cachorrinho; Acredita piamente já entender os problemas e ter as soluções ali, na ponta dos dedos, esperando só a oportunidade de virar chefe e resolver a empresa, o órgão, o Município, a camada de ozônio…

Pessoalmente eu estou livre disso, por enquanto. Curiosamente os orgaos públicos na sua maioria não se metem muito nessa coisa woke. Pois pra ascender internamente, tem de ser por política ou concurso, então não adianta nada essa arenga ideológica. Não faz diferença. A qualidade do pessoal mais novo não é boa mas isso não impacta muito, quase metade deles vive encostada no INSS. Quem toca as empresas e os órgãos, na maioria, ainda é o pessoal da nossa geração 80, tanto por hierarquia como pela capacidade.

CLARO que tem muita gente nova e boa, com certeza. Mas o problema é exatamente ter de lidar com as “minorias” no trabalho. Quem tem mais capacidade vai embora arrumar coisa melhor ou se esconde em um canto e vai tocar a vida, fazendo só a obrigação. Na empresa privada você ainda tem a questão de, sendo bom e capaz, se impor e evitar os conflitos com a loucura woke que nos cerca o tempo todo. No órgão público você simplesmente se lixa e vira proscrito ou aceita a festinha e ganha algum benefício. E isso é ruim, com certeza.

Eu atualmente sou invisível, trabalho onde ninguem quer, faço o que só eu sei fazer, e não tenho nehuma pretensão futura, não há espaço nenhum onde estou, para crescimento, melhoria profissional. Ensino os funcionários mais novos mas a chefia deles não gosta. Me acha rude demais, grosseiro. Eu não ligo, estou buscando mudar de órgão mesmo, o foco é este. Infelizmente hoje a gente tem de ficar meio na sombra, fora do foco. Pessoal logo vai começar a querer atrapalhar os que discordam da loucura deles.

E isso, como vemos ali em cima nos nossos CVRs inominados, está acontecendo. Pessoal está começando a mudar a forma de “vigiar e punir”. Formam grupos, se “autoorganizam”, defendem pautas especificas, partem pro conflito, tentam silenciar e caçar os discordantes mais visíveis. Exigem cordinhas de crachá, fitinhas rosas, lista nominal nos eventos com aquela gente louca palestrando bobagens… Esse pessoal tomou um freio, mas está se arrumando. Logo virão as ameaças.

E essa moçada woke aí vai querer seus direitos e os exigir, claro, com amplo apoio do Estado. E quem estiver contra eles vai ter de se preparar direitinho, para evitar uma escalada de problemas incontrolável. Porque direitos infinitos exigem obrigações infinitas. Deveres? nunca. E esse povo é fanático no tal do “não ser obrigado a nada”…

Bom dia pra Toddys 😀