Londres, 13 dez 2019 (AFP) – O Brexit vai acontecer dentro de um mês e meio: o primeiro-ministro Boris Johnson obteve uma vitória esmagadora nas legislativas que permitirá retirar o Reino Unido da União Europeia (UE) pela porta da frente, após anos de debates e adiamentos.

“Vou acabar com todas estas bobagens e vamos fazer (o Brexit) a tempo, em 31 de janeiro, sem ‘sim, sem ‘mas’, sem ‘talvez'”, afirmou um Johnson eufórico nesta sexta-feira antes de um encontro com a rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham para receber a missão de formar o governo. No poder desde julho, mas em minoria no Parlamento, o carismático e controverso Johnson apostou na convocação de eleições antecipadas em dezembro, um mês escuro e frio, pouco propício para levar os britânicos às urnas.

Foi uma aposta arriscada, que ele venceu.

Com a vitória em várias circunscrições tradicionalmente ligada aos trabalhistas, o Partido Conservador conseguiu a eleição de 363 deputados, 45 a mais que em 2017, em uma Câmara de 650 cadeiras. Esta é a maior vitória conservadora desde 1987. Johnson foi reeleito deputado pela circunscrição de Uxbridge and South Ruislip, em Londres.

O presidente americano Donald Trump felicitou Johnson por sua “grande vitória”. “Reino Unido e Estados Unidos serão livres agora para forjar um grande acordo comercial após o Brexit”, tuitou.

Após um resultado muito decepcionante, os opositores do Partido Trabalhista, liderados por Jeremy Corbyn, perderam 59 deputados e terão 203 cadeiras na nova legislatura. Corbyn declarou que iniciará “uma reflexão interna” e não vai liderar o partido nas próximas eleições. Os independentistas escoceses do SNP ficaram na terceira posição com 48
cadeiras. Em seguida, com 11 deputados, aparecem os centristas do Partido Liberal-Democrata, cuja líder Jo Swinson perdeu seu mandato depois de fazer campanha prometendo revogar o Brexit.

Brexit em 31 de janeiro -“Isto significa que o Brexit será realizado em 31 de janeiro”, destacou Tony Travers, especialista em políticas públicas na London School of Economics. “Também significa o fim definitivo da ideia de que o Brexit pode ser evitado”, completou sua colega Sara Hobolt. Após o anúncio do resultado, a libra esterlina registrou alta de 2% em relação ao dólar.

Decidido por referendo em 2016, com 52% dos votos, o Brexit, erainicialmente previsto para março de 2019. Mas o repúdio reiterado de um Parlamento fragmentado às sucessivas
versões do acordo de divórcio negociado com Bruxelas obrigou adiá-lo três vezes, a última apesar de Johnson afirmar que preferia estar “morto em uma vala”.

Há mais de três anos, o tema monopoliza a vida política britânica e divideprofundamente a sociedade. Agora, Johnson poderá apresentar na próxima semana seu acordo de Brexit
ao novo Parlamento, sob a forma de um projeto de lei que o traduza para a legislação britânica, embora não deva ser aprovado até janeiro.

Para entrar em vigor, o texto também deve ser ratificado pelo Parlamento Europeu em nome dos outros 27 países-membros, cujos líderes, reunidos na quinta-feira em uma cúpula em Bruxelas, pareciam respirar aliviados pela certeza de que a maioria conservadora dá ao processo.

https://www.bol.uol.com.br/noticias/2019/12/13/boris-johnson-e-o-brexit-conquistam-vitoria-esmagadora.htm?cmpid=copiaecola

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  • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 07:48

    Bom dia, desculpe mais uma vez a ausência e um abraço ao PP, pela sua passada de ânos aí!

    9+

    • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 10:00

      Sumido!

      0

  • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 07:57

    Bom dia!

    2+

    • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 08:14

      Dia! geral em ritmo de fim de ano 😛

      1+

  • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 08:27

    The Booming US Furniture Industry Has Sparked A Desperate Scramble To Find Workers

    https://www.zerohedge.com/personal-finance/booming-us-furniture-industry-has-sparked-desperate-scramble-find-workers

    Aqui fala o que o Mordecai falou ontem, SOBRA emprego nos EUA…

    Mas pelo que li nos comentários ninguém quer trabalhar com móveis pq hoje eles importam 90% dos móveis da China, então não adianta entrar num ramo que provavelmente será extinto nos EUA logo logo.

    E ainda reclamam que U$15,00 a hora naquele lugar é preferível ficar sem trabalhar e ganhar dinheiro do governo.

    3+

    • Neco 14 de dezembro de 2019 at 08:43

      O xoven moderno não quer saber disso. Sonham em fazer faculdade e trabalhar no ar condicionado.

      Na roça, a mesma coisa, poucos aceitam, e os que aceitam é pq não tem opção.

      3+

      • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 08:47

        eu fiz faculdade e trabalho no ar condicionado, mas sou FP. E FP, já sabem o destino…

        Eles tão FODIDOS.

        16+

        • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 08:50

          Só se acabar a grana. Pq pela história do Brasil sempre viveram bem. Acredito que só os anos 80 que foram fora do padrão.

          0

      • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 08:47

        Mês de outubro meus parentes precisaram contratar alguém pra tocar fazenda.

        Divulgaram um pouco no Facebook e apareceram 10 candidatos numa cidade de 20k habitantes na mesma hora….

        Tá faltando emprego, povo vai pra onde paga.

        3+

        • Neco 14 de dezembro de 2019 at 08:59

          Exato, os q vão é pq não tem opção.

          1+

    • Final Countdown 14 de dezembro de 2019 at 09:35

      vi um documentario sobria industria de moveis deles….
      acho que na Amazon
      era sobre segurança em moveis…

      fala a destruição da industria e sua resistencia PELA QUALIDADE do produto

      MAS lá tá SOBRANDO EMPREGO
      desespero TOTAL de empregadores de Mao de obra pouco qualificada

      1+

    • Oz 14 de dezembro de 2019 at 10:51

      Rapaz eu tenho um sonho de um dia trampar com madeira, talvez alguns móveis… acho massa demais… independente da grana… é algo que me atrai…

      3+

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 08:30

    Bom dia.
    Pelo menos lá: Agora vai.

    Outro dia eu falava que faltam pessoas de coragem. Esse Boris é excessão. Apostou no tudo ou nada e se deu bem, venceu.
    Coragem, fazer a coisa certa e confiar em Deus, esse é o caminho.
    Eu acredito que estamos no caminho certo aqui também, mas aqui é mais complicado. Está cheio de traíras. Aliás hoje no twitter só se fala no Witzel traíra.

    13+

    • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 08:31

      Witzel além de traíra é vergonhosamente mau-caráter. Será destroçado.

      11+

      • Neco 14 de dezembro de 2019 at 08:35

        E deve ser muito burro também.

        6+

      • Manco 14 de dezembro de 2019 at 08:43

        Agora começo a acreditar no que ele fez com o filho dele, independente da condição é foda chegar nesse nível

        7+

        • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 08:45

          o que ele fez com o filho dele?

          2+

          • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 08:48

            Filho dele é totalmente perturbado.

            3+

            • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:08

              Eu não acompanhei muito talvez nessa o witzel tenha razão

              1+

    • Ugo 14 de dezembro de 2019 at 11:23

      Cheguei agora, o que tá rolando com o Witzel?

      0

      • Neco 14 de dezembro de 2019 at 11:58

        Falam que ele andou montando falsas provas para envolver o presidente com a morte daquela vereadora.

        1+

        • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 12:03

          Bellei e Universo fizeram vídeos, mas não vi.

          0

          • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 13:37

            Um dos vídeos

            Urgente Witzel com armação Satânica em cima de Bolsonaro denuncia otoni de Paula

            0

  • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 08:35

    aeoihoieahaeio

    Ontem mesmo eu tava vendo aquela série GIGANTES DO BRASIL do History….

    Basicamente o Brasil tem umas “regras” assim:

    Apostou no Brasil? Se fodeu.

    Só quem cresce é quem tem amigos na política, e isso desde o Império.

    Um ou outro caso, mas a regra é essa.

    Brasil é um baita balde de carangueijo.

    E aqui vale aquela regra: Prego que mostra cabeça recebe martelada.

    Diferente dos EUA que quanto mais o cara cresce mais se dá bem.

    19+

    • Neco 14 de dezembro de 2019 at 08:41

      Infelizmente é desse jeito. Vc tem que ter amigos na política, na polícia, na justiça, e agora depende dos eu negócio até no IBAMA. Sem falar na justiça do trabaiado.

      Muito triste.

      5+

    • Manco 14 de dezembro de 2019 at 08:46

      Eu comentei de um fornecedor que precisava pagar bola para juiz para liberar empréstimos do BNDES, descobri de um amigo dono de mercadinho que aconteceu com ele também, 3 milhões, 20% para o agente e a grana é tua.

      4+

      • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 08:48

        Desde a época do PT é assim.

        Era a regra do BNDES.

        Várias e várias empresas pegaram dessa forma.

        Isso esculhambou o mercado, nego fez coisa que nem dá dinheiro pq o dinheiro era “grátis”.

        1+

        • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:03

          Dizem por aqui, dizem, eu não sei, que no banco do nordeste os projetos grandes são assim, tem que ter um percentual x, senão não sai.

          1+

          • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:10

            Na verdade conheço outras histórias, uma vez fiquei em uma mansão emprestada, como alguém vai emprestar algo assim pra quem mal conhece? Aí descobri que o cara cagava dinheiro, era especialista em montar e quebrar empresas, nesse meio tempo enchia os bolsos, negócios pequenos de 1 milhão, 5 milhões.

            1+

    • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 08:48

      NOS EUA quando o cara cresce outros o protegem pra se beneficiar, lucrar. Aqui o cara cresce e outros vão o sabotar, derrubar, para lucrar.

      12+

    • Rodrigo 14 de dezembro de 2019 at 12:00

      Minha mãe já dizia essa história do prego.
      Que eu era muito crítico e devia ficar quieto.

      2+

    • MrCitan 14 de dezembro de 2019 at 15:04

      Se você tava falando do tempo do Barão de Mauá, tenho que concordar, pois se não fosse a ajuda do Imperador, ele não teria conseguido o empréstimo com os Rothschild para fazer as ferrovias dele.
      By the way, a situação do Império até estava entrando num livre mercado, com a medida de cortar impostos de bens importados para maquinário industrial, graças aos Liberais, e a corrupção estava sobre controle.
      Só que veio a república, e fudeu com tudo com o apadrinhamento, que temos até hoje.

      3+

  • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 09:07

    Economy runs on trust.

    Mataram 4 motoristas de Uber em Salvador ontem.

    Torturaram e mataram.

    PUTA QUE PARIU!

    COMO que alguém vai investir num lugar desses?????

    10+

    • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 09:15

      Bom dia.
      Investir, até investem, de vez em quando.
      Mas aí, um dia, acontece igual ao idoso alemão que investia em imóveis no Nordeste.
      Para as vítimas de assassinato, não existe segunda ou terceira instâncias, a condenação é perpétua e inapelável.
      A banânia não é para quem tem apego à própria vida.

      6+

    • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:24

      E o nome do local é paz e vida.

      na comunidade Paz e Vida, no bairro da Mata Escura.

      https://www.google.com/amp/s/www.correio24horas.com.br/amp/nid/quatro-corpos-de-motoristas-de-app-sao-encontrados-dentro-de-sacos-na-mata-escura/

      É o que eu falo sempre, nordeste tem coisas boas, tem, mas que é complicado, é.

      1+

      • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 09:25

        Andei pesquisando aqui também.
        Disseram que um quinto motorista conseguiu escapar.
        Ou, talvez, os criminosos deixaram escapar.

        0

        • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:29

          Não creio que deixaram, de alguma forma ele conseguiu e chamou a polícia.

          0

      • g.w. bush 14 de dezembro de 2019 at 09:29

        Muitas possibilidades: milícias cobrando pedágio para circular no seu bairro, grupos rivais de motoristas, vingança pessoal que extrapolou, era pra ser só roubo mas o sadismo falou mais alto, etc.

        7+

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:16

    Aqui perto de onde eu moro tem uma área de terra plana, limpa, com pastagens de gado, 100% mecanizavel.
    O dono aluga pra colocar gado. E eu olhando e pensando… Dava pra fazer uma plantação de milho linda.
    Mas daí não é tão grande assim para se investir em equipamentos grandes. Por exemplo, não tem como comprar uma colhedeira de um milhão para uma área que não é tão grande.
    Daí fui pesquisar… Na China tem colhedeiras pequenas de milho, do tipo que colhe 1/3 , 1/4 de hectare por hora, que custa a partir de 1500 dólares. Lá.
    Essas são as mais simples, daí tem dezenas de modelos com todos os preços imagináveis.
    O interessante é que tem marcas que existem no Brasil, mas aqui não fabricam esses equipamentos aqui, tipo yanmar, Kubota. Kubota tem uma revenda dessas colhedeiras na Bolívia e não tem aqui.
    Fica evidente que as políticas para a agricultura em pequena escala não existem, ou estão equivocadas.

    5+

    • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:22

      Sempre tive vontade de ter algo assim, engraçado que mesmo morando na cidade e frequentando muito o litoral eu gosto disso, meu pensamento é já que não vai ser grande tem que produzir algo mais manufaturado, nesse caso ao invés de vender a produção do milho, vender a pamonha, vender queijo, cachaça, algo nessa linha.

      1+

    • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 09:26

      Neco. Olha tu querendo que o estado resolva um problema que o estado mesmo criou.

      PQ que não podemos importar essas máquinas? Pq o estado não deixa.

      Não precisa de “política pro pequeno produtor” ou qualquer merda dessas.

      Precisa é tirar o estado de proibir o que pode ou não ser importado.

      11+

      • g.w. bush 14 de dezembro de 2019 at 09:29

        Exato.

        3+

      • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:32

        Eu estou importando algumas máquinas usadas, só a licensa de importação leva mais ou menos 60 dias para sair, se tudo estiver certo. Depois a abimaq impõe por lei que vc deve comprar X reais em máquinas brasileiras no período de 1 ou 2 anos.

        2+

        • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 09:35

          Caralho.

          Eu ia importar umas coisas direto pra vender aqui na loja.

          É tipo umas linhas.

          Ai da medida X até a Y vc pode importar normal.
          Um pouco maior que a Y precisa de autorização de um Ministério pra poder liberar a importação.
          Fora que o custo ficaria altíssimo.

          Cara, aqui não vai.

          Negócio é ir tirando daqui e tentando investir fora.

          3+

          • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:40

            Tem que ser bem específico mesmo, aí não tem como barrarem, vc tem que falar que vai fazer a dimensão de 2.3mm da rebinboca da parafuseta na máquina xpto que funciona de ponta cabeça debaixo de água alcalina. Assim não tem como contestar que alguém faz aqui

            1+

        • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 09:36

          Isso existe?
          “Máquina brasileira”? “Made in Brazil”? Tenho dúvidas.

          0

          • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:37

            É só apresentar a NF, não há necessidade de comprovar conteúdo local como matéria prima ou periféricos

            0

            • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 09:41

              Igual o tal smartphone “Escobar Fold”, também conhecido como “Royole Flexpai”?

              0

          • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:40

            Existe com um percentual alto de nacionalização.
            Tipo um painel solar tem 80% de nacionalização.
            Sabe como é isso?
            As células são importadas, e a moldura, o fundo que é a parte mais pesada é feito aqui. Daí por peso ele tem 80% de nacionalização.

            Creio que em muitas máquinas é assim também.

            1+

            • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 09:43

              Se “peso” é o parâmetro, no caso de maquinário agrícola, o negócio é mais difícil…

              0

              • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 09:44

                …a menos que alguém minta descaradamente.

                0

        • sem cadastro 14 de dezembro de 2019 at 09:48

          Neste país, importar algo, principalmente bens de capital, é tarefa árdua, complexa, envolve custos e um sem número de normas e um emaranhado de esquemas. É para não se fazer mesmo.

          País muito fechado e ainda muito protecionista. As famigeradas “AB’s” da vida – associação brasileira das rebimbocas das parafusetas, só servem para isso, dificultar o empreendedorismo e proteger os velhos barões barrigudos mimizentos e amigos do rei de sempre. É a mais pura expressão do atraso.

          Mudar isso! Acho que bastaria olhar para os países que têm maior produtividade em setores específicos da economia e tentar fazer igual. Protecionismo há em todos eles. Mas não da forma retrógrada como há aqui.

          2+

      • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:35

        Importar pode importar, mas no fim o custo devido ao imposto e ao frete fica inviável. Se o governo ao menos diminuísse o imposto, poderia se pensar no assunto.
        Ou seja o governo não tem uma estratégia adequada a agricultura famíliar. Essa estratégia poderia ser simplesmente não interferindo. Essa estratégia chamei de política.

        2+

        • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 09:36

          Poder importar com custo proibitivo é a mesma coisa que não poder importar!

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          • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:38

            Tem que arrumar uns agentes bons para isso, uns conhecidos libaneses da 25 sabem fazer bem isso

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            • g.w. bush 14 de dezembro de 2019 at 09:39

              O famoso “despachante”, profissão tipicamente bananense.

              1+

              • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:42

                Mas aí só é válido se vc tem uma empresa pequena e correr muito risco, empresa grande tem que passar por todas as burocracias certinho, é um saco

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            • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 09:43

              Tem isso tb.

              Se vc importar legalmente e pagar as taxas e tudo pode correr o risco de um Chinês trazer sem pagar imposto nenhum e seu produto ficar muito mais caro que o concorrente.

              Ai vc apela pra ser um “criminoso” tb e morre na mão de policiais e fiscais.

              Tenho fornecedores que estão reclamando MUITO disso.

              As vendas deles despencaram pq fazem o que está na lei.

              E pra um Chinês se for pego é só ele fazer as malas e voltar pro país dele ou ir pra outro fazer o mesmo.

              Agora, como um BR vai fazer isso?

              Viram o problema dos impostos e leis absurdas tb? Vc favorece a imigração ilegal.

              3+

          • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 09:39

            Sempre tem alguém que pode importar.
            Alguém com “amigos”.

            1+

    • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 19:16

      NEgo, o BNDES e o BB não dão grana pra pequeno produtor. Só isso. Na Europa central isso é corriqueiro. NA China é o único modo de as familias presas ao socialismo rural sairem da miséria programada pelo aumento da produtividade e geração de excedentes.

      1+

      • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 20:17

        USA trabalha muito com agências de fomento e assim com Zoropa subsidiam e muito a agricultura!!!

        0

        • g.w. bush 14 de dezembro de 2019 at 20:26

          Pesquisem sobre o Land-Grant College Act de 1862 e as leis subsequentes atreladas a esta. Banania nunca será.

          2+

  • g.w. bush 14 de dezembro de 2019 at 09:17

    Bom dia folks!

    “…o tema monopoliza a vida política britânica e divide profundamente a sociedade.”

    Não existe divisão profunda, existe a vontade de uma larga maioria e o incorformismo e mimimi de uma minoria. Por fugir da realidade que a imprensa vai continuar definhando.

    3+

  • RoCoSala 14 de dezembro de 2019 at 09:20

    Bom dia!!!

    Dezembro bombando, faltando tempo até pra cagar….

    BB quantos liks merece esse vídeo?

    Fui pq a loja ta lotada…

    3+

    • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:24

      Cara por aqui já não tem mais cerveja para as festas de fim de ano, produção vendida das cervejarias artesanais

      1+

      • Manco 14 de dezembro de 2019 at 09:24

        É engraçado ter essa preocupação, o organizador falando, gente consegui só 150 litros, o que vamos fazer?

        0

        • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:28

          Me lembro de 1998 fim de ano, eu vendia cerveja, em POA, a cerveja chegava no ponto de venda gelada pois acabava de sair da máquina de pastorização e ia direto pro caminhão. Quem não comprou cedo e estocou ficou sem.

          0

      • g.w. bush 14 de dezembro de 2019 at 09:26

        Povão está com a sensação de melhora na economia, sem falar na abstinência forçada de consumo.

        1+

    • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 09:28

      Aqui, meu fornecedores e meus parentes da Bahia Que não trabalham com material de construção estão todos reclamando.

      Falta venda. Tá bem fraco esse final de ano.

      É o ramo.

      2+

      • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:47

        Bahia é como aqui, governada pelo pete. Mas aqui o Camilo é menos radical e a coisa já está bem melhor.

        1+

  • MND 14 de dezembro de 2019 at 09:49

    Bom dia!

    Os principais inimigos do público, não só no Brasil mas em qualquer outro país:

    – O congresso corrupto.

    – O judiciário aparelhado.

    – A mídia corrompida.

    Sobre o tópico, finalmente a vontade do povo britânico será feita.

    E assim que a economia da UK decolar devido aos novos acordos bilaterais sem as amarras e burocracias da UE, mais países seguirão o exemplo e vão querer sair também. Esse é o maior medo dos burocratas de Bruxelas, verem seu projeto totalitário de poder se esfarelar…

    9+

  • MND 14 de dezembro de 2019 at 09:52

    Bingo!

    7+

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 09:57

    Quem quer crescer invista no nordeste:

    https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-nordeste-quer-mais/

    0

    • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 10:00

      Usaram uma palavra meio duvidosa aí nessa reportagem: “demanda reprimida”…

      1+

    • 300esparta 14 de dezembro de 2019 at 10:02

      Tá excelente pra montar funerária !

      Grande crescimento!

      Só de Uber foram 4 ontem.

      Não é a toa que ninguém investe nessa favela ai. Povo é pra lá de selvagem.

      9+

      • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 10:09

        A violência é um ponto.
        Acredito que a produtividade seria o ponto principal, para o que propõe a matéria.
        Só vai poder adquirir bens de consumo de maneira sustentável quem tiver produtividade.
        Algo diferente disso implicaria que existe alguma forma, direta ou não, de subsídio ao consumo, o que significariam mais bolhas. E alguns ganhando dinheiro em cima delas.

        3+

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 10:15

    Sobre o inverno na Europa:

    https://www.attivitasolare.com/loutlook-di-cm-inverno-2019-2020/

    Conclusão:

    Se o exposto acima fosse confirmado nos próximos dias, poderíamos hipótese de uma primeira fase bastante intensa do inverno causada pelo desenvolvimento de MMW. Posteriormente, devido à recuperação zonal gradual, devemos hipotetizar uma circulação troposférica com alto índice zonal, mas baixa latitude entrando no Mediterrâneo para complicar as coisas, fornecendo uma alta contribuição de umidade. A evolução adicional durante a segunda parte de janeiro e fevereiro levaria a um fortalecimento gradual do vórtice polar, mas sem atingir e exceder o limiar crítico de NAM 10hPade +1,5. A continuação veria uma retomada da atividade das ondas no final de fevereiro, com a possibilidade de outro acionamento de um novo aquecimento estratosférico por volta de meados de março. Com isso poderemos retornar, no entanto, se essa evolução encontrar confirmação, o próximo inverno poderá ser bastante longo.

    Enquanto isso, podemos apenas acompanhar de perto a evolução do futuro próximo. Se a realidade for diferente da indicada aqui, faremos as atualizações necessárias.

    0

    • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 10:33

      Neco, não cheguei a ver, mas o Flávio Valle fez live ontem sobre aquecimento/resfriamento da terra.

      0

  • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 10:35

    Oi

    Parece que a Inglaterra vai se salvar.

    Roco, estou na rua, mais tarde vejo o vídeo

    0

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 12:01

    2+

    • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 12:18

      Que desgraça, e tudo de vermelho.

      2+

    • Bruno L 14 de dezembro de 2019 at 13:15

      Etecap é dominado pelas “manas” feministas e lgbt+xyz.

      2+

  • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 12:01

    RoCoSala 14 de dezembro de 2019 at 09:20
    Bom dia!!!

    Dezembro bombando, faltando tempo até pra cagar….

    BB quantos liks merece esse vídeo?

    Fui pq a loja ta lotada…

    ========================

    Sem palavras, Roco. Muito emocionante. Assistam

    2+

    • Rodrigo 14 de dezembro de 2019 at 12:10

      Mustang é top das galáxias.
      Qualquer um.

      1+

      • Manco 14 de dezembro de 2019 at 12:13

        Sonho de consumo, só não gosto daquela versão meio arredondada com cara de carro japonês que fez sucesso entre os pagodeiro na década de 90

        7+

      • bolha buritis 14 de dezembro de 2019 at 12:16

        Rodrigo, você assiste Leandro Torneiro? Ele sempre fala Top das galáxias.

        Esse canal é muito bom,ele cria bizarrices automotivas, inclusive motos.

        2+

        • Rodrigo 14 de dezembro de 2019 at 13:05

          tem um comediante que faz papel de vendedor de carros e que usa os bordões: chegar de lider, top das galáxias.
          Tipo compre um marea turbo verde guri, dai vc vai chegar de lider nos bailinho; o carro é top das galáxias…

          0

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 13:32

    E olha essa:

    1+

    • MrCitan 14 de dezembro de 2019 at 15:05

      Putz, capitalismo na sua mais bela forma.
      Gênio.

      3+

      • Enoch Root 14 de dezembro de 2019 at 16:35

        Putz. Pq nao pensei nisso antes…

        Acho q vou anunciar uns bonecos vudu do Boris Johnson e do Trump no ebay…

        1+

        • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 19:11

          Deixa os caras ser felizes, vendendo macumba. Babacas.

          7+

    • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 23:29

      250 reais por um monte de pano…
      Impressionante.

      1+

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 14:27

    Bem interessante.

    0

  • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 15:04

    Boa tarde mukis…

    Quantos anos saphorrai se arrasta, depois do oKay do populacho?! Acho que três ne…. então se acalma e menos pétit que Bananistao tá andando… um passo pra frente e trinta pra trás, mas vai!!

    Segue o fluxo…

    2+

  • lord hope 14 de dezembro de 2019 at 15:17

    Boas muquiranada.

    Quase inverno aqui, mas a temperatura permanece na faixa dos 11-12 graus, ótima pra corridinha e bike. Garoto brasuca que encontrei hoje, disse-me que de goiania, trampando em transportes e vendas, constatou o sobejamente conhecido: Pra quem tá f8d*d@ e mal pago em banania, mas tem garra e planejamento, melhor vir pra tugalandia mesmo, pelo menos aqui não tem bala perdida, nem funk no elevador.
    Gostei do rapaz, vinte e poucos anos, cabeça boa e sem medo de trabalho.
    esse vai longe, e agora aumentou sensivelmente a expectativa de vida…

    8+

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 17:14

    https://www.accuweather.com/en/health-wellness/most-active-flu-season-since-2003-is-already-wreaking-havoc-in-the-us/644427

    Matéria sobre a temporada de gripe na matriz, começou cedo e mais forte do que o normal, isso mostra que o inverno também chegou cedo e forte.

    1+

  • Alfinete da bolha 14 de dezembro de 2019 at 17:33

    🎄 O Natal do maconheiro 🎄

    Parte 2 (por Alexandre Archer, via Facebook).

    A tela do Iphone 11 Pro Max mostrava uma da manhã, quando Gregorio abriu as pálpebras remelentas e disse, batendo na própria barriga:

    – Que larica, acho que vou comer um feijão!

    Levantou-se, caminhou até a cozinha e, feito um bárbaro faminto, invadiu a geladeira:

    – Cadê? Cadê???

    Nesse momento, antes mesmo de achar a cumbuca de feijão, ouviu uma voz firme vinda da área de serviço:

    – Hey, vienga acá!

    Assim que levantou a cabeça e ergueu os olhos, Gregorio empalideceu, tonteou e disse, gaguejando de pavor:

    – Fi-Fidel? É você?! Meu co-coco-mandante?!

    – Si, soy jo, pero no tienga medo.

    – Bem que a Mariele avisou sobre uns fantasmas, mas não podia imaginar que o senhor viria.

    – Jo soy el fantasma de los Natais passados. Vienga, vienga; vamos a dar un paseo!

    – Vamos a Cuba?

    – En Cuba no tiene Natal, imbécil. Segure mi braço e vamos!

    Tão logo tocou na farda de Fidel, Gregorio foi transportado para o canto de um palco cheio de adolescentes. Eles estavam rindo e brincando, felizes da vida.

    – Ei, conheço este lugar! Foi aqui que aprendi a atuar; eu e a Clarinha, minha namorada.

    – Pero jo no estoy vendo usted…

    – Ah, eu devia estar fumando maconha no terraço!

    – Si, pero su namoradita estás ali, atrás da cortina. E quien és aquele chico que está encoxando Clarinha?

    – Ow, é o Damião! Meu brother Damião! Ele está sarrando a Clarinha! Ow, pare com isso, Damião! Pare!

    – No adianta gritar, ele no puede ouvir; e, pela intimidad, já está rolando há tiempos…

    – Meu brother!

    – Quieres salir daqui, chifrudo?

    – Meu brother!!!

    Decepcionado, Gregorio tocou mais uma vez na farda de Fidel, e imediatamente os dois apareceram nas areias da praia de Ipanema, bem no posto 9.

    – Hey, Gregorio aquele ali és usted, sentado no colo do vendedor de mate Leão?

    – Sim, é outro brother meu. Qual é o problema?

    – Hummmmmm

    – A gente fumava junto, era muito legal.

    – Hummmmmmmmmmmm

    – Ah, chega desse negócio de Natais passados, Fidel. Ainda quero comer feijão, leve-me de volta.

    – Si, si, maricón. Partiu Leblon!

    6+

    • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 19:07

      posta a parte 1, queria mesmo por de tópico amanhã!

      1+

      • Alfinete da bolha 14 de dezembro de 2019 at 20:51


        🎄O Natal do maconheiro🎄 parte 1

        Véspera de Natal, Leblon, quadra da praia. Gregorio estava totalmente de boa, fumando o quinto baseado do dia e escrevendo um texto revolucionário em seu MacBook de vinte mil reais. Reclinado na cadeira Herman Miller – presente da mamãe -, olhava para cima e admirava as nuvens jamaicanas que preenchiam o teto da sala.

        – Caraca, brother; que marofa! – pensou.

        De repente, o inusitado: a vasta fumaça começou uma movimentação anormal e se agrupou bem perto da porta de entrada do apezinho de dois milhões e meio, tomando contornos humanos e formando traços femininos muito familiares.

        Absurdamente chapado, Gregorio franziu lentamente a testa, colocou as duas mãos na cabeça, inclinou o corpo para frente e balbuciou:

        – Mariele?!

        – Sim, sou eu.

        – Putz, acho que fumei muito – reconheceu Gregorio, negando seus olhos e ouvidos e procurando qualquer explicação lógica para aquela aparição.

        – Ah, sim! Você sempre fuma muito, mas pode acreditar que sou eu.

        – E o que você quer?

        – Apenas dar um aviso.

        – Demorou, pode falar.

        – Você será visitado por três espíritos nas próximas horas.

        – Nossa!

        – Os espíritos dos Natais passados, presente e futuros.

        – Que doideira, hein, Mariele?!

        – Pois é! Mas só vim avisar, mesmo; já estou indo.

        – Show! Não quer dar um tapa?

        – Não, agradecida.

        – Ah, posso fazer uma pergunta?

        – Seja rápido.

        – O socialismo funciona no além?

        – Sim, funciona no céu, onde não é necessário, e no inferno, onde sempre existiu. Bye!

        Após estas palavras, a fumaça se dissipou rapidamente, encerrando a audiência paranormal e distribuindo neblina para tudo que é lado.

        Abanando-se com a mão esquerda e segurando o fininho com a direita, Gregorio examinou por alto o vazio do ambiente, exigiu algumas sinapses rápidas dos seus neurônios estragados e concluiu, resoluto:

        – Que bobagem, fantasmas não existem. Vou dormir.

        E, fedendo a erva, deitou-se no sofá.

        [Segue]

        *Claro que esta é uma obra de ficção, e qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência. Claro!

        0

  • Neco 14 de dezembro de 2019 at 17:35

    Não vi links, mas no twitter se comenta as primeiras medidas do novo governo Argentino:
    Sobretaxar exportação agrícola;

    Permitir nomear parentes para cargos públicos;

    Aumentar o custo da demissão sem justa causa.

    Estão seguindo a cartilha da falência no pé da letra.

    10+

    • Rodrigo 14 de dezembro de 2019 at 17:55

      claro que taxar agricultura, o único lugar que ainda tem $$$$;
      só da par tirar de quem tem.
      No mais, não dura um ano.

      2+

    • Final Countdown 14 de dezembro de 2019 at 18:06

      VAICOMDEUS

      3+

    • Derick 14 de dezembro de 2019 at 18:11

      Argentina vai exportar muito argentino nos próximos anos. Se taxar vai virar a Suíça… 😂

      2+

      • Rodrigo 14 de dezembro de 2019 at 18:12

        se taxar os argentinos pelo que eles acham que valem…

        2+

    • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 19:07

      Se eles precisarem de apoio, faço até cartazes.

      2+

    • g.w. bush 14 de dezembro de 2019 at 19:38
    • Atlas de folga 14 de dezembro de 2019 at 19:41

      Permitir nomear parentes para cargos publicos não é uma ideia exclusiva da esquerda.

      8+

      • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 20:37

        Passado um ano de desgobienro, alguém tem atualização dos 100.000 comissionados e cabidados que o Capita e Guedao prometeram decepar pra valer?!?! Eu até aqui sigo dizendo: … TÁ!!!

        2+

  • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 20:16

    Análise do mundo, política economia etc 2010-2020… extenso, salve e leiam !!!

    Uma década turbulenta

    Muita coisa pode acontecer em dez anos. Atualmente, alguns especialistas dizem que, nesse período, já se pode falar em diferenças geracionais. Com a rapidez das evoluções tecnológicas, não é nenhuma surpresa que tenhamos duas gerações consideradas diferentes em menos de dez anos.

    Para termos noção do que isso significa, há exatos 10 anos a Apple lançava o Iphone 3GS, considerado um marco para o mercado de smartphones. Hoje, os recém-nascidos já são nativos digitais, inseridos em um mundo tomado por tecnológicas e pela sociedade em rede, como bem classificou e descreveu o sociólogo espanhol Manuel Castells.

    Agora que 2019 chega ao fim, podemos olhar para esses últimos dez anos e, categoricamente, afirmar: muita coisa aconteceu. Ainda que existam contestações metodológicas sobre essa última década ter chegado ao fim (os mais cartesianos consideram, corretamente, a virada de década somente no ano 1, nesse caso, de 2020 para 2021), aqui vou pedir licença poética para refletir sobre algumas questões que me vieram à cabeça quando li recentemente alguns textos.

    Chegamos, portanto, ao fim de mais uma década. Do ponto de vista político, vimos a hegemonia petista trocar oficialmente de líder, com a eleição de Dilma em 2010, e gradativamente se definhar até o impeachment da ex-presidente, em 2016. Vimos um Estados Unidos que reelegeu Obama para, após quatro anos, eleger o improvável Trump. Alguns países, como a China, cresceram economicamente e em poderio. Outros, como a Venezuela, escolheram o sombrio trajeto de abandono da democracia. Agora, pagam por isso.

    A década de 2010 foi, também, uma década de protestos generalizados ao redor do globo. As Jornadas de Junho de 2013, no Brasil, escancararam a insatisfação da população para com o sistema político representativo no país. Alguns dizem que ali era plantada a semente para os protestos contra o governo Dilma e a favor de seu impeachment.

    Mas as mobilizações não ocorreram apenas no Brasil: no início da década, o Oriente Médio passou por uma série de manifestações, conhecidas como Primavera Árabe, em busca de novos ares para os sistemas políticos da região. Na Europa, protestos na Grécia, na Espanha, na França, na Itália mobilizaram estudantes, trabalhadores e outras classes contra governos economicamente irresponsáveis e pouco atenciosos com o bem-estar da população. Recentemente, a América Latina virou palco de diversas manifestações. Hong Kong também. Até os EUA viram movimentos tomarem as suas ruas, como o Black Lives Matter, em meados de 2015 e 2016.

    Evidentemente, cada país teve elementos conjunturais que promoveram a reação do povo. Existem, no entanto, alguns aspectos transversais a quase todos os episódios. A narrativa do esgotamento da representação política e, por consequência, do sistema de governo e/ou sistema político é bastante comum, por exemplo. A crise de 2008 também é um denominador comum, em especial nos impactos que teve no início da década. Ela trouxe argumentos contrários ao consenso liberal, resumido pelo Consenso de Washington, em 1989, firmado após a queda do Muro de Berlim e o fim da URSS. A década de 2010 foi a ressaca da crise dos subprimes, em que países foram lentamente se afastando da globalização e das economias altamente integradas.

    Talvez estejamos diante de uma época de transição, afastando-nos dos liberalismos político e econômico e caminhando em direção a um novo modelo hegemônico ainda pouco conhecido. O que se observa nesses últimos anos, porém, é uma guinada para economias mais protecionistas e fechadas e para regimes menos compromissados com a democracia. Exemplos de líderes como Trump, Boris Johnson, Bolsonaro, Viktor Orbán (Hungria), Benjamin Netanyahu (Israel), Mateusz Morawiecki (Polônia), Rodrigo Duterte (Filipinas) e Recep Erdogan (Turquia) retratam um novo movimento para a direita no pêndulo político-ideológico. Quiçá, essa é a resposta aos recorrentes protestos que marcaram os últimos anos.

    Nessa quinta-feira (12), o jornal Valor Econômico publicou uma entrevista com o cientista político francês do Instituto de Estudos Políticos de Paris (mais conhecido como Sciences Po), Dominique Reynié. O cientista político acabou de coordenar uma pesquisa envolvendo mais de 35 mil entrevistados em 42 países diferentes para abordar a relação dos cidadãos com a democracia. Segundo Reynié, a democracia deixou de ser um consenso e passa, atualmente, por uma crise histórica, não conseguindo regular o espaço político como antes.

    Ainda de acordo com o francês, politicamente “temos um modelo fundado mais no constrangimento do que no consentimento, na obrigação do que na discussão, que se baseia mais na disciplina do que na mobilização cidadã. Este modelo não é novo, mas foi atualizado porque os cidadãos começam a pensar que a democracia não é capaz de ser eficaz para atender as demandas do mundo de hoje”.

    Somado a esse ceticismo com regimes democráticos, há um claro descrédito da globalização e do livre-comércio entre países. Na mesma esteira das mudanças sobre o sistema político, é plausível que as próximas décadas sejam marcadas por uma nova dinâmica da economia global, na qual é possível que relações comerciais entre países se arrefeçam, políticas nacionalistas se tornem prioridade e guerras tecnológicas tomem o lugar da cooperação e da troca de conhecimento. Instrumentos de progresso, como a inovação e a tecnologia de ponta, parecem caminhar da esfera teórica do compartilhamento, da construção conjunta de um mundo que busca a prosperidade, para a esfera do poderio, onde elas serão usadas para pautar as relações internacionais.

    Neste contexto, os Estados Unidos da América agora têm de lidar com o seu próprio Frankenstein: durante e após a Guerra Fria, os EUA apostaram em países asiáticos como catalisadores da nova ordem capitalista e liberal (exemplo disso são os tigres asiáticos), mas a China não aderiu totalmente a essa transformação.

    Apesar da abertura chinesa nas últimas duas décadas, a China não entrou nas cadeias de produção global hierarquicamente abaixo dos EUA, mas sim como concorrente – muito em função do crescimento acelerado de sua economia e, também, do aumento do valor agregado de sua indústria. Para termos noção da rapidez do progresso, o PIB per capita chinês saltou de US$ 194, em 1980, para US$ 9.174 em 2015 (em dólares de 2010). Apesar de ainda haver um atraso em termos tecnológicos, os americanos se sentem ameaçados pela velocidade do progresso chinês.

    Não à toa, o presidente Trump vem travando uma guerra comercial com o país de Xi Jinping desde 2018. Não se trata somente de questões comerciais, mas também geopolíticas. Sentindo a sua posição de superpotência hegemônica ameaçada, os americanos tentam conter o ímpeto do gigante asiático. Para isso, os esforços se concentram em atacar não somente os produtos chineses, mas também aquelas corporações multinacionais que usam a China como plataforma de montagem e produção. Logo, a última década também foi potencialmente transformacional, na medida em que vimos a ascensão de um país que pode voltar a dividir com os EUA o posto de grande potência global – tornando a dinâmica de relações internacionais novamente bilateral.

    Chegamos, portanto, ao fim de mais uma década. Do ponto de vista político, vimos a hegemonia petista trocar oficialmente de líder, com a eleição de Dilma em 2010, e gradativamente se definhar até o impeachment da ex-presidente, em 2016. Vimos um Estados Unidos que reelegeu Obama para, após quatro anos, eleger o improvável Trump. Alguns países, como a China, cresceram economicamente e em poderio. Outros, como a Venezuela, escolheram o sombrio trajeto de abandono da democracia. Agora, pagam por isso.

    A década de 2010 foi, também, uma década de protestos generalizados ao redor do globo. As Jornadas de Junho de 2013, no Brasil, escancararam a insatisfação da população para com o sistema político representativo no país. Alguns dizem que ali era plantada a semente para os protestos contra o governo Dilma e a favor de seu impeachment.

    Mas as mobilizações não ocorreram apenas no Brasil: no início da década, o Oriente Médio passou por uma série de manifestações, conhecidas como Primavera Árabe, em busca de novos ares para os sistemas políticos da região. Na Europa, protestos na Grécia, na Espanha, na França, na Itália mobilizaram estudantes, trabalhadores e outras classes contra governos economicamente irresponsáveis e pouco atenciosos com o bem-estar da população. Recentemente, a América Latina virou palco de diversas manifestações. Hong Kong também. Até os EUA viram movimentos tomarem as suas ruas, como o Black Lives Matter, em meados de 2015 e 2016.

    Evidentemente, cada país teve elementos conjunturais que promoveram a reação do povo. Existem, no entanto, alguns aspectos transversais a quase todos os episódios. A narrativa do esgotamento da representação política e, por consequência, do sistema de governo e/ou sistema político é bastante comum, por exemplo. A crise de 2008 também é um denominador comum, em especial nos impactos que teve no início da década. Ela trouxe argumentos contrários ao consenso liberal, resumido pelo Consenso de Washington, em 1989, firmado após a queda do Muro de Berlim e o fim da URSS. A década de 2010 foi a ressaca da crise dos subprimes, em que países foram lentamente se afastando da globalização e das economias altamente integradas.

    Talvez estejamos diante de uma época de transição, afastando-nos dos liberalismos político e econômico e caminhando em direção a um novo modelo hegemônico ainda pouco conhecido. O que se observa nesses últimos anos, porém, é uma guinada para economias mais protecionistas e fechadas e para regimes menos compromissados com a democracia. Exemplos de líderes como Trump, Boris Johnson, Bolsonaro, Viktor Orbán (Hungria), Benjamin Netanyahu (Israel), Mateusz Morawiecki (Polônia), Rodrigo Duterte (Filipinas) e Recep Erdogan (Turquia) retratam um novo movimento para a direita no pêndulo político-ideológico. Quiçá, essa é a resposta aos recorrentes protestos que marcaram os últimos anos.

    Nessa quinta-feira (12), o jornal Valor Econômico publicou uma entrevista com o cientista político francês do Instituto de Estudos Políticos de Paris (mais conhecido como Sciences Po), Dominique Reynié. O cientista político acabou de coordenar uma pesquisa envolvendo mais de 35 mil entrevistados em 42 países diferentes para abordar a relação dos cidadãos com a democracia. Segundo Reynié, a democracia deixou de ser um consenso e passa, atualmente, por uma crise histórica, não conseguindo regular o espaço político como antes.

    Ainda de acordo com o francês, politicamente “temos um modelo fundado mais no constrangimento do que no consentimento, na obrigação do que na discussão, que se baseia mais na disciplina do que na mobilização cidadã. Este modelo não é novo, mas foi atualizado porque os cidadãos começam a pensar que a democracia não é capaz de ser eficaz para atender as demandas do mundo de hoje”.

    Somado a esse ceticismo com regimes democráticos, há um claro descrédito da globalização e do livre-comércio entre países. Na mesma esteira das mudanças sobre o sistema político, é plausível que as próximas décadas sejam marcadas por uma nova dinâmica da economia global, na qual é possível que relações comerciais entre países se arrefeçam, políticas nacionalistas se tornem prioridade e guerras tecnológicas tomem o lugar da cooperação e da troca de conhecimento. Instrumentos de progresso, como a inovação e a tecnologia de ponta, parecem caminhar da esfera teórica do compartilhamento, da construção conjunta de um mundo que busca a prosperidade, para a esfera do poderio, onde elas serão usadas para pautar as relações internacionais.

    Neste contexto, os Estados Unidos da América agora têm de lidar com o seu próprio Frankenstein: durante e após a Guerra Fria, os EUA apostaram em países asiáticos como catalisadores da nova ordem capitalista e liberal (exemplo disso são os tigres asiáticos), mas a China não aderiu totalmente a essa transformação.

    Apesar da abertura chinesa nas últimas duas décadas, a China não entrou nas cadeias de produção global hierarquicamente abaixo dos EUA, mas sim como concorrente – muito em função do crescimento acelerado de sua economia e, também, do aumento do valor agregado de sua indústria. Para termos noção da rapidez do progresso, o PIB per capita chinês saltou de US$ 194, em 1980, para US$ 9.174 em 2015 (em dólares de 2010). Apesar de ainda haver um atraso em termos tecnológicos, os americanos se sentem ameaçados pela velocidade do progresso chinês.

    Não à toa, o presidente Trump vem travando uma guerra comercial com o país de Xi Jinping desde 2018. Não se trata somente de questões comerciais, mas também geopolíticas. Sentindo a sua posição de superpotência hegemônica ameaçada, os americanos tentam conter o ímpeto do gigante asiático. Para isso, os esforços se concentram em atacar não somente os produtos chineses, mas também aquelas corporações multinacionais que usam a China como plataforma de montagem e produção. Logo, a última década também foi potencialmente transformacional, na medida em que vimos a ascensão de um país que pode voltar a dividir com os EUA o posto de grande potência global – tornando a dinâmica de relações internacionais novamente bilateral.

    É difícil dizer se progredimos ou retrocedemos nesta última década. Arrisco dizer que houve certo progresso dentre as nações, mas, globalmente, fomos na direção contrária. As grandes instituições de governança global – Organização das Nações Unidas (ONU), União Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI), entre outras – se enfraqueceram. Observa-se que é preciso, no mínimo, de mais distanciamento temporal para que seja possível analisar todos as consequências que vieram (e virão) dos principais ocorridos nesses dez anos.

    Por outro lado, parece que estamos presenciando um momento de transição. Pode ser o fim do liberalismo, dos valores iluministas e da democracia liberal, no que se configura em um desenho mais hostil – tanto de governos para governos quanto de governos para com a população. E, assim, seguimos para mais uma década da humanidade.

    Um abraço,
    Felipe Berenguer
    [email protected]

    3+

    • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 20:39

      Perdon mi administracion … escusas mi queridones texto longuíssimo mas adoro esses artigos “do alto da montanha mágica”, mesmo que não concorde com nada do texto!!! Permitem um visão dos fatos mais Serena e uma análise tipo: como será a próxima década?!?!

      Em especial nos investimentos faz sentido… se atrapalhar qq coisa no blog muki avisem que me contenho tá!!! Se for possível … hehehe

      1+

      • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 20:45

        Ahhh fui copiando e colando então uns parágrafos saíram duplicados… ai nada AVer com tecnologia mas com véiologia ne!! Hehehe

        Segue o fluxo.

        1+

  • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 20:52

    Duas coisas que destaco…

    Quanto a $$ – acordos bilaterais, guerras comerciais e tecnológicas, políticas nacionalistas menos cooperação e troca de conhecimento!!

    Quanto a governança – fracasso dos organismos mundiais criados a partir da WWWII e cada país priorizando seu desenvolvimento e bem estar!!!

    Em Resumo: A transição pra um novo modelo econômico e geopolico e os impactos da tecnologia será marcante e vai impactar as próximas décadas… até lá se segurem que o barco vai balançar… e muito!!!

    O que penso.

    Fui, inte.

    0

  • Sir Scemo 14 de dezembro de 2019 at 20:53

    g.w. bush
    Muitas possibilidades: milícias cobrando pedágio para circular no seu bairro, grupos rivais de motoristas, vingança pessoal que extrapolou, era pra ser só roubo mas o sadismo falou mais alto, etc.

    5+

    A história que chegou até mim foi a seguinte.

    Mãe de traficante passou mal, chamou uber mas pessoal recusou aceitar as corridas por causa do bairro. Traficante mandou retaliar. Os fdps saíram caçando ubers no “clima” de sexta-feira 13. Pegaram cinco, mataram quatro com requintes de crueldade. Um que conseguiu escapar está em estado de choque por tudo que viu.

    1+

    • paulo 15 de dezembro de 2019 at 06:04

      devia chamar samu
      na falha, matar vereador e prefeito

      2+

  • Hidden (aquele) 14 de dezembro de 2019 at 20:56

    No âmbito de Bananistao, o enfrentamento da ideologia, o destravamento da Econômia, a redução do Estado e a derrocada dos fantasmas oriundos da maledeta falida e corrupta CM88 (vide abaixo) serão impactantes, pro bem (inclusive $$$) e pro mal … com certeza político e institucional!!!

    https://republicadecuritibaonline.com/2019/12/14/o-relato-fulminante-do-ex-diretor-da-empresa-de-lulinha/?fbclid=IwAR23uqpc42a62GsPTWQOalHjOd1G7913DQu_6j608-OPuno1kq7HQEWlSrE

    AVer

    0

  • Bruno L 14 de dezembro de 2019 at 20:56

    Não é coincidência que o ataque violento contra o Min Weintraub tem início assim que ele denuncia o tráfico de drogas em universidades públicas. Basta ligar os pontos.__— Crítica Nacional (@criticanac) December 14, 2019

    3+

  • Ed_Bolha 14 de dezembro de 2019 at 22:10
  • Barnabezinho 14 de dezembro de 2019 at 23:44

    Tópico de amanhã agendado para exatas 7h05! Hahaha!

    0

  • Alfinete da bolha 14 de dezembro de 2019 at 23:45

    0

  • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 23:47

    Argentina aumentou o imposto sobre EXPORTAÇÕES agrícolas.
    Eles odeiam tanto assim o próprio agronegócio?

    1+

    • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 23:49

      Demissão sem justa causa custará o dobro aos empreendedores hermanos.
      Vai diminuir o desemprego na Argentina, çim!
      Ahora va!

      2+

  • MrCitan 14 de dezembro de 2019 at 23:49

    Pelas novas medidas do governo socialista/peronista da Argentina, eu prevejo que o sambódromo de
    SP e do RJ terão nova função após o carnaval: Vão servir de alojamentos para refugiados argentinos.

    1+

    • Mr. Mxyzptlk 14 de dezembro de 2019 at 23:54

      Quero ver o preço da carne cair, agora.

      0

    • MrCitan 15 de dezembro de 2019 at 00:18

      Sardinha que se agrupa em cardume sempre vira comida.

      3+

  • Alfinete da bolha 15 de dezembro de 2019 at 00:36

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