As confusões de fim de governo

“O governo federal decretou intervenção no Estado de Roraima até dia 31 de dezembro por causa da paralisação de agentes penitenciários e da Polícia Militar. Com a decisão, haverá um crédito extraordinário para o Estado entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões. A verba será usada para pagamento de servidores públicos e outras despesas – o recurso fica fora da regra do teto de gastos da União. O governo federal vai editar uma medida provisória para liberar o recurso. A primeira parcela a ser liberada será de R$ 23 milhões.”

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Este fim de governo do Temeroso vai merecer uma boa dose de boa vontade por parte dos historiadores do futuro. Ou vai virar notinha de rodapé de alguma enciclopédia digital. O absurdo da situação do pessoal de Roraima tem tempos e só agora, no finzinho do governo, no meio de uma crise institucional no Estado, é que vem a União fazer algo efetivo.

No fundo mesmo, temos ai o problema que eu ando falando por ai esta semana… O Estado ainda é fortemente aparelhado pelo PT, e seus asseclas. Decisões complexas como a de intervenção em Roraima passam por longas cadeias de ação e ali no meio, na “cozinha”, muita coisa vai ser barrada pelo temor de “conflito de interesses”.

Quer dizer, desde já temos de ter em mente a mão de obra imensa envolvida na limpeza deste desastre político todo, e inclusive estamos vendo isso na questão da COAF x FB: mesmo sendo fácil verificar origem e destino de cheques nominais em depósitos identificados, a COAF abriu investigação sobre todo mundo ligado aos cheques. Antes de falar que os barnabés da COAF estão certos preciso frisar que, fizessem o mesmo no caso do terrorista que tentou matar JB ou por exemplo, no caso das emroempr de ônibus do Hell, teriamos respostas rapidas e necessárias. Este desequilíbrio nas ações do orgao são ruins pois nos leva a crer no ativismo de seus membros tanto para procurar como para esquecer fatos que precisam, sim, ser esclarecidos adequadamente.