Não dá pra chamar de sossego…

Bom dia!

Esta semana parece que houve um revezamento de desgraças na TV. Não sei se notaram, mas praticamente não ouvimos falar da Peste Chinesa e seus escabrosos números extraídos através de tortura estatística e muita má vontade. A semana foi especialmente complicada, e não pretendo entrar em pormenores, já que o sábado não é o dia para reflexões mais tensas. Evito, porque já percebi que o pessoal se incomoda. Deixo pra depois.

Mas, basicamente não tivemos notícia da Peste Chinesa pois houveram outras desgraças grandes, e que fatalmente nos arrastam para uma velha discussão sobre o que fazemos com nossas liberdades e nossos direitos. Houve aquela chacina em um escola, coisa abominável, absurda. Um retardado fez aquilo, um bosta, um animal. Ruindade sem tamanho, coisa que deveria ser tratada como a maior das proridades. Fiquei genuinamente horrorizado com aquilo lá. Há coisas que não devem acontecer e que precisam ser evitadas a qualquer custo.

No entanto, ficamos com uma falação grosseira e desrespeitosa sobre o ator que faleceu, depois de ter seu dinheiro e sua vida sugados lentamente por médicos que certamente deveriam ser avaliados por suas condutas no tratamento daquela pessoa. Não tinha afeição pelo ator, ou por seu trabalho, mas entendo que ninguém merece uma agonia lenta enquanto médicos vão testando as novidades do mercado uma a uma enquanto o dinheiro do paciente permitir. É perverso.

E perversidade é o nome do que a imprensa tentou fazer, ao promover twists duplos carpados invertidos para associar a morte do rapaz ao governo atual. Uma carretilha de escroques arrotando textões virtuosos e – mais uma vez – lucrando com o rapaz, agora morto, no pior interesse em agradar seus medíorcres públicos naquela aporrinhação de genocida, etc… É a ausência de moral, em absoluto. E tome por nome do rapaz em rua, tome trocar o nome da Ponte Rio x Niterói pelo nome do cara, etc… horror, uma desumanidade.

E quando já estávamos ficando realmente putos por conta de a imprensa ter se lixado pela chacina terrível, eis que temos mais confusão, com a eliminação sem paredão de duas duzias de criminosos em uma das piores favelas do Hell de Janeiro. É aquele evento que nos alerta sobre o quão complexa foi a nossa semana. Não tivemos sossego, foi muita morte junta, e muita gente pilantra exibindo o focinho pra se aproveitar. No caso da favela, é o pessoal de sempre com a sua conversa mole sobre violência, polícia, drogas… os canalhas de sempre. Que, claro, estão já sendo defendidos e apoiados. Morreu um policial na operação. Quem liga?

Não sei dizer o que é pior nesta semana. O caso do ator morto certamente seria um cavalo de batalha para os imbecis, os amorais trancacionistas. Aparentemente estava tudo engatilhado. A desgraça na escolinha matou parte do impacto da notícia, e os traficantes mortos trataram de anular o resto. Pessoalmente acho excepcional o que ocorreu. Só quem já esteve no meio da guerra de traficantes e policiais entende como é necessário o combate a este pessoal, a eliminação física de criminosos armados e violentos. Que, aliás, o STF tanto protegeu e protege…

ESTA SEMANA não foi de enlouquecimento organizado. Mas não posso nem falar de sossego, pois os assuntos foram os piores possíveis. A coisa é tão tensa que em qualquer postagem sobre o assunto dos traficantes mortos aqui no Hell, a pancadaria rola solta, com a maioria dos leitores defendendo a morte de criminosos. Gente famosa sendo esculachada por aderir ao papo mole de que “foi injusto blablabla”… E isso é bom. Não há “safespaces” para essa galera. Onde estiverem falando merda, haverá quem os critique.

O pessoal ficou meio tenso esta semana, foi muita noticia pra lembrar a gente de como as coisas são piores no mundo real. O trancacionista vive com seus medos e no fundo, entende que são medos esparsos, com pouco fundamento. O cara tem medo de morrer de peste chinesa mas não tem medo de ir no supermercado. Agora, e o medo de algum aluco cruzar nossas vidas, do nada? De acabar dentro de um trem no meio de um tiroteio? Esses medos são possíveis, e isso é o que mais atormenta. A sensação de que as coisas podem piorar muito.

Bom dia, e vejam se arruma coisas boas para as mães de vocês!