Quase um Texto de Natal

Bom dia!

SIM, não posso deixar de mencionar que estamos entrando na semana do Natal! Ficou meio chato o Natal numa quinta, entre meus posts, então eu necesariamente não acho legal desejar Feliz Natal muito cedo, soa esquisito feito chocotone com frutas. Não gosto dessas antecipações. Mas é isso mesmo.

Passamos um ano bem rude, mas que não foi mau para mim, e minha família. Sei que vários colegas de blogue passaram por perrengues e emoções fortes neste mesmo tempo, e creio que termos todos chegado ao final do ano bem é um alívio enorme. Não devemos jamais deixar de agradecer a Deus pelos cuidados e pela caminhada que enfrentamos neste ano. Podia ter sido melhor? Sim, mas só de não ter piorado muito já é bom motivo para agradecermos.

Estamos em tempos complicados, e ter a família unida e trabalhando pelo crescimento da nossa Casa é fundamental. Esta semana teremos um Natal até bem tradicional, com feriado prolongado, chuva, calor e ruas entulhadas de gente desesperada pra comprar algo de valor e gosto questionáveis para seus amigos e conhecidos. Normal, e isso me traz até certo conforto – ver que as coisas estão funcionando minimamente, mesmo que da forma errada.

Mas, sem julgamentos. Cada um com seus problemas e anseios, e nós cuidando do que nos pertence. Não seria hipócrita de sair reclamando deste ano. Algumas vitórias, vários problemas, alguns fracassos. Nada deseperador, nada espetacular. Isso a meu ver é ótimo. Pensávamos o pior. E se você liga a TV e assiste ao noticiário fica com essa certeza de caos e desgraça. Muita injustiça, muita gente ruim se dando bem. Mas no mundo real nós conseguimos nos virar, nos manter. Isso é o que importa.

Palavra destes últimos tempos é desapego. Precisamos ajeitar a vida para mudanças, coisas novas. Para o bem e para o mal. É isso que nos mantém distantes desses conflitos todos, dessas confusões e dos desasatres que tanto sabemos poder acontecer com gente descabeçada, sem juizo e sem projeto de vida. Pensar se vamos caber no futuro que virá, que pode ser até pior, mal ejambrado, mas bem… a gente vai precisar caber nele.

E SIM, já falei que não acho legal dar um Feliz Natal muito cedo. Mas vou contar uma história: É interessante eu me lembrar de como a uns anos atrás eu tinha uma preocupação em dar “boas festas” ao invés de “Feliz Natal”. Pensava em não incomodar os ateus, que não creem em Deus. E também em não parecer carola, cafona. Natal com velhinho de barba branca e roupa vermelha era uma data inventada pela coca cola nos anos 30. Coisa de gente ignorante, massa.

Me preocupava assim como me preocupava, no churrasco, com a colega vegana que iria comer só batata e salada. A gente quando é ignorante tenta desesperadamente se adaptar a algum padrão aceitável. No final é só a questão de se juntar com burros pra não parecermos muito feios enquanto comemos capim. E isso tem um preço e o preço da ignorância é o sofrimento. Depois que a gente entende como é importante falar os nomes certos daquilo que é realmente importante, a nossa visão de mundo muda.

Desapegar de ideias ruins, desapegar de conceitos que são ótimos para nos tornar bem aceitos mas péssimos para nossa melhora pessoal. Temos de desejar FELIZ NATAL mesmo. Que se dane que o cientista da universidade de boston, chicago disse que o dia não é 25 de dezembro. Que se dane a meia duzia de malucos que ficam berrando que não acreditam em Jesus e o bilhão de mussumanos que igualmente O desprezam. E que se dane também aquela parente de cabelo cor de chiclete que namora frascos de rexona.

Façamos o básico. Falemos os nomes certos, nos afastemos dos malucos, e dos fanáticos. Cuidemos da nossa casa. Está chegando o Natal e se não dá pra perdoar todo mundo, pelo menos deixemos os doidos no cantinho deles. Aproveitem a semana, arrumem suas casas ou suas malas, deixei tudo ajeitadinho. Vai chegar o Natal, e essa é uma data especial, porque Ele chega para redimir a todos nós – todos mesmo!

Bom dia! Partiu semana de Natal!