Telegram diz que adotou sete medidas para combater Fake News

Sobre o Telegram, realmente não é papel deles enfrentar o STF , quem tem que fazer isso é o senado.

Restaurante onde só entra #elenão

https://www.bemparana.com.br/noticia/notificacao-a-bar-de-curitiba-com-placa-fora-bolsonaro-gera-polemica

Bom dia Banânia!

Estamos em março, e o clima eleitoral parece que vai monopolizar o blogui, como todos sabem eu acho uma perda enorme de tempo e energia, participar do “jogo democrático” mostrou-se um tiro no pé, a boiada acéfala joga contra de duas formas:

A primeira é votando mal. Brizola, luladrão, benedita, jandhira, chiquinho borracheiro, tiririca, anta, genoinos, toda essa multidão de vermes foram colocados lá pela boiada, SEU voto vale O MESMO que o do cara que vota naquele que “vai ganhar”, ele espera a última pesquisa e vota no “vencedor” e depois solta fogos e comemora a vitória…

A segunda é que, como já disse várias vezes aqui, ficou demonstrado que não há limites para o que a MSM, justiça, donos da urna em geral são capazes de fazer para manter seu PODER, sequer gaguejaram ao justificar o injustificável roubo na eleição na matriz, e nem coraram ao espalhar a mentira de que um RESFRIADO era um assassino potencial de bilhões, mesmo com os fatos demonstrando coisas impossíveis, como ZERO casos de influenza (pela primeira vez na história) ou a primeira “pandemia mortal” em que a população AUMENTA ao invés de reduzir… Portanto achar que eles não vão lá digitar na salinha secreta os 63,7% dos votos do luladrão é ter uma imensa fé NO SISTEMA!!! aquele mesmo sistema que TODOS OS DIAS concordamos aqui que não funciona, funcionaria só na eleição?

Quem quiser ter esperanças e depositar seu voto lá na urna mágica pro biroliro tudo bem, eu AMARIA estar errado, mas acho que ser ativo demais nisso traz dois males, destacam você no meio da boiada e prejudica seu foco e suas coronárias. Se querem votar votem, se querem discutir ANONIMAMENTE nas redes ótimo, desde que não lhe faça mal, não lhe cause trantornos.

E se no dia seguinte vc descobrir que luladrão foi eleito com 63,7% dos votos, não fique arrasado e chore de raiva, prepare seu espirito pra caso isso ocorra vc esteja confortável em dar de ombros e prosseguir AGINDO naquilo que importa, SUA VIDA e a segurança dos seus.

E chegou a primavera no hemisfério norte.

https://electroverse.net/americas-coldest-winter-in-years-winter-like-cold-in-europe-cyprus-lowest-march-temp-ever/

Em vários locais continuamos com frio extremo, neve, geadas, etc.
Inclusive tivemos essa semana quebra de Records de temperatura fria desde que existem anotações.

Mas o texto explica pq a ” ciência” diz que está aquecendo.

Bundinhe a todes os frouxes que fugiram do telegrão

https://www.zerohedge.com/geopolitical/mapped-global-happiness-levels-2022

site da xp fora agora d manha

Boulos desiste de disputar o governo de São Paulo

Boulos desiste de disputar o governo de São Paulo https://t.co/CYN6IA6grp

— Revista Oeste (@revistaoeste) March 21, 2022

o_estrangeiro
veja essa transação, que vc pode fazer no celular tranquilamente enquanto está atendendo um cliente no balcão, é IMPOSSÍVEL saber qual entrada vai pra qual saida:

Pare de vender faqui niu… claro que o blockyxain é rastreável, ainda mais com a computação Quântica que os estados ja dominam!!!

https://blogs.oglobo.globo.com/capital/post/cz-fundador-da-binance-e-muito-dificil-fazer-lavagem-de-dinheiro-com-criptomoedas.html

Até o dono do cassino sabe disso…. heheheh

2+

https://oglobo.globo.com/economia/negocios/petroleo-mais-de-us-100-empresas-aceleram-investimentos-para-aumentar-producao-25440798

Kennn diria, o império Grettinha demolido…

Boa tarde !!!!

E aí… tá indo ?

Abraços a todes.

” separação entre homens e mulheres nas competições esportivas existe pelo fato de que homens têm uma genética fisicamente superior à das mulheres e que, por causa disso, elas teriam muito menos chance de vitória caso tentassem competir de igual para igual.

Independentemente de tratamentos hormonais, homens possuem maior número de glóbulos vermelhos no sangue, maior capacidade cardíaca, mais força, potência e velocidade. Portanto, homens sempre terão vantagens físicas sobre as mulheres, ainda que se tornem mulheres trans, fazendo com que sua presença no esporte feminino reduza as chances das mulheres cis.

Se tudo isso é uma questão de inclusão, por que homens trans não lutam para ser aceitos em competições masculinas? É preciso levar essa discussão a sério, pois o esporte feminino está sendo usado como palanque “progressista” em detrimento dos direitos das mulheres, enquanto feministas se calam por medo do cancelamento que elas mesmas sabem muito bem como impor aos outros quando lhes convêm.”

https://lifestyle.r7.com/patricia-lages/analise-mulheres-excluidas-do-esporte-feminino-em-nome-da-inclusao-21032022

Sempre tem uma professora de arte causando, kkkkkk!
https://www.revistapazes.com/pais-tentam-forcar-demissao-de-professora-de-ensino-infantil-devido-as-suas-vestimentas/

Esse video tem apenas 4 anos….

CVR Automotivo

Quanto CAPEX eu tive cancelado ou esmagado nos últimos 7 anos? Está surreal e ninguém faz cerimônia para falar que a eletrificação é o foco.

Mesmo com a margem dos meus produtos sendo altas e pagando para o pessoal ficar descascando fio e fazendo app no laboratório.

Hoje por exemplo tenho linhas de produção ferradas, com eficiência baixa, alto índice de paradas e refugo, alinhado ao aumento do custo de matéria prima, insumos e mão de obra.

Ardam, carro tá barato, comprem que vai valorizar 30%

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The Next Chapter

US hits Chinese officials with travel bans over ‘repressive acts’

State Department accuses targeted Chinese officials of involvement in crackdown on religious minorities, among others.

https://www.aljazeera.com/news/2022/3/21/us-hits-chinese-officials-with-travel-bans-over-repressive-acts

https://www.facebook.com/groups/580581472069796/permalink/4736484176479484/

“𝐏𝐚𝐢𝐬 𝐍𝐞𝐠𝐫𝐨𝐬 𝐚𝐮𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬*

Quando minha mãe me chamou da brincadeira uma tarde para conhecer o homem sentado em nossa sala, sua apresentação foi redundante – eu imediatamente soube quem ele era. E, logo de cara, eu não gostei dele. Sua ausência tinha sido um assunto doloroso em minha vida. A casa em que morávamos explicava um pouco disso. Era imprópria para ser alugada por humanos — uma choupana decadente com um telhado vazando, estruturas rangendo e uma infestação de cupins. Eu tinha vergonha de deixar alguém além dos meus amigos mais próximos saber onde eu morava.

Eu tinha 12 anos naquele ano de 1956. Este era o Jim Crow South, onde a pobreza era a condição padrão das massas negras. Os homens negros estavam restritos aos ofícios humildes de escavador de valas, zelador e fazendeiro, a menos que atendessem diretamente à comunidade negra, caso em que os empregos de pregador, professor e dono de loja também estavam abertos. A maioria trabalhava em categorias baixas, então havia pobreza por toda parte, e como minha mãe era a única arrimo de família, nossa pobreza era miserável.

Mas esta não é uma história de vitimização negra. Este é, em vez disso, um ensaio sobre uma falha na cultura negra que é tão desconfortável para mim falar quanto para meus irmãos e irmãs negros ouvirem. Mas um problema deve ser reconhecido para que possa ser corrigido. E o fracasso dos pais negros está entre os piores problemas que afligem nossa comunidade.

****

Minha mãe era empregada doméstica. Como seu salário de US$ 25 por semana não ia muito longe, eu era uma criança magra com um resfriado constante, devido a uma dieta pobre e uma casa que gelava nos meses de inverno. Havia um fogão a lenha na sala e outro na cozinha, mas o calor não irradiava para além desses quartos. Nós só usávamos o fogão da cozinha para cozinhar para economizar combustível. Para nos mantermos aquecidos durante o inverno, dormíamos sob cinco cobertores. Se um copo de água fosse deixado de fora durante a noite, ele congelaria pela manhã. Não havia água corrente quente.

Os programas de pobreza naquela época foram projetados para garantir a sobrevivência. Eles não eram como aqueles que hoje ajudam uma pessoa ao longo da vida. Mesmo que programas como esses estivessem disponíveis, o orgulho teimoso de minha mãe não teria permitido que ela os usasse. Não estou criticando a rede de segurança do nosso atual sistema de bem-estar. Eu sou um liberal. Mas o código de honra da minha mãe era simplesmente parte de quem ela era – uma dama durona.

O mais devastador para mim foi o impacto psicológico da ausência do meu pai. Os momentos mais miseráveis ​​da minha infância foram quando outras crianças me perguntaram onde estava meu pai. Nos dias antes de entendermos a concepção, eu poderia simplesmente dizer a eles que eu simplesmente não tinha um. Mas depois que todos aprendemos um pouco de biologia, a questão ficou tão perturbadora que em algumas ocasiões tive que me afastar das atividades lúdicas.

Eu não sabia o que dizer a eles porque minha mãe se recusava a falar desse homem, mesmo quando eu perguntava. Ele era um assunto proibido na casa dela, então aprendi a ficar de boca fechada. Eu descobri mais tarde por um tio que meu pai batia regularmente em minha mãe e é por isso que ela se divorciou dele quando eu nasci. Isso mostra sua coragem e bom senso, pois naqueles dias, as mulheres mal podiam se defender economicamente, e as esposas maltratadas eram condenadas a sofrer como sacos de pancadas. Mas não minha mãe.

Crescer sem pai me fez sentir como se eu não tivesse a humanidade e a masculinidade de meus primos, amigos e colegas de classe. Pelo que me lembro, todos os outros lares negros pareciam ter um pai. Os negros do sul já eram cidadãos de segunda classe e eu me sentia ainda mais inferior do que aqueles ao meu redor. E como eu não tinha a autoconfiança e autoestima de meus colegas homens, busquei aventuras mais tarde na vida para compensar. No Exército, fui voluntário em unidades de pára-quedistas, lutei no Vietnã e fui punido quatro vezes por insubordinação. Lutei boxe como amador. Eu dirigi a 120 milhas por hora na Autobahn alemã. Eu corri maratonas. Trabalhei como especialista em demolições e como motorista de caminhão de longo curso. E eu saía com alguns dos machos mais ferozes que eu poderia encontrar.

O comportamento criminoso de alguns jovens negros de hoje deve algo a um sentimento de masculinidade perdida? Tenho certeza de que é assim. Um amigo que trabalha como recrutador do Exército me disse que muitos homens negros têm antecedentes criminais, o militar não é mais o instrumento de construção do machismo que era quando eu entrei. Assim, nas comunidades do centro da cidade onde a maldade define a masculinidade, caminhos mais sombrios se tornaram a opção.

Em 1965, um relatório controverso intitulado “A Família Negra: Um Caso de Ação Nacional” foi publicado por Daniel Patrick Moynihan, um sociólogo que trabalha no Departamento do Trabalho. Moynihan concluiu que muitos dos problemas sociais que afetam os negros americanos se deviam à desintegração da família negra. “No coração da deterioração do tecido da sociedade negra”, escreveu ele, “está a deterioração da família negra. É a fonte fundamental da fraqueza da comunidade negra no presente”. Ele continuou:

“Como resultado direto dessa alta taxa de divórcio, separação e deserção, uma porcentagem muito grande de famílias negras é chefiada por mulheres. Enquanto a porcentagem dessas famílias entre os brancos vem caindo desde 1940, ela vem aumentando entre os negros.

A porcentagem de famílias não brancas chefiadas por uma mulher é mais que o dobro da porcentagem de brancos. As famílias não-brancas órfãs aumentaram em um sexto entre 1950 e 1960, mas mantiveram-se constantes para as famílias brancas.

Estima-se que apenas uma minoria de crianças negras atinge a idade de 18 anos tendo vivido toda a sua vida com ambos os pais.

Mais uma vez, essa medida de desorganização familiar está diminuindo entre as famílias brancas e aumentando entre as famílias negras.”

Esses números eram preocupantes, mas apenas ofereciam uma sugestão do que estava por vir. Quando o “Relatório Moynihan, Revisitado” foi publicado em 2013, 73% das crianças negras nasciam de mães solteiras. O número para crianças brancas não hispânicas foi de 29%:

Fiquei atordoado. Alguns meses atrás, mencionei isso a um ativista negro que estava trabalhando no problema da violência negra em uma cidade próxima. Ele estava tentando descobrir por que a violência parecia ser endêmica entre seus jovens homens negros e chegou a um beco sem saída. Quando sugeri que a ausência paterna não estava socializando adequadamente a juventude negra e perguntei se ele havia lido o Relatório Moynihan, ele me disse que o relatório foi escrito por direitistas racistas determinados a condenar os negros por seus próprios infortúnios. Eu não toquei no assunto com ele novamente. Por enquanto, a solução da cidade são os centros de recreação.

Não era a primeira vez que ouvia o relatório ser rejeitado desta forma. Foi basicamente a atitude da comunidade negra na época da sua publicação. A reação da comunidade foi tão militante e condenatória – insultando seu autor no processo – que a administração Johnson abandonou a questão e voltou sua atenção para a Guerra do Vietnã. Essa reação não foi totalmente surpreendente, dada a demonização de negros por muitos brancos desde o primeiro contato em 1400. A difamação usada para justificar o tratamento ultrajante e desumanizante produziu uma hipersensibilidade entre os negros que reflexivamente nos impede de aceitar críticas de forasteiros. As críticas de pessoas de dentro se tornaram algo como uma heresia.

Eu entendo isso, devido a algumas das circunstâncias desumanizantes que experimentei. Já fui espancado por brancos e chamado de negro. Me recusaram empregos e me foi negado o direito de votar em meu estado depois que voltei atordoado e traumatizado das selvas salpicadas de sangue do Vietnã. No entanto, a América mudou enormemente desde a minha juventude e alguns de nós parecem não querer deixar as cavernas escuras da escravidão e Jim Crow para trás. Sim, o racismo persiste, mas não é mais a causa principal de nossa condenação; aquele lugar foi tomado pelo desvio cultural. O progresso não pode ser feito até que admitamos isso e nos libertemos da autovitimização.

***

A responsabilidade moral é algo que eu tive que descobrir por mim mesmo em um nível pessoal. Em uma manhã de agosto de 2018, acordei no chão da minha sala de jantar empapado em meu próprio vômito e bêbado demais para me levantar e atender a campainha. Não era a primeira vez que isso acontecia durante minhas décadas de bebedeira. Enquanto lutava para ficar de joelhos, vomitando, tive uma epifania – entendi que não precisava continuar a viver minha vida assim.

Eu me isolei em minha casa para uma farra de duas semanas, durante a qual tive alucinações à noite e não comi direito, nem tomei banho ou me barbeei por dias. Duas vezes me aposentei, eu tinha todo o dinheiro necessário para minha sobrevivência, e meus companheiros de bebida me reabasteceram com vinho, comida (quando eu conseguia engolir), e toda a companhia e alegria que eu precisava até eu desmaiar. Eu tinha começado a beber depois da minha viagem de infantaria no Vietnã, onde perdi 48 amigos. Minha psique miserável se recusava a deixar o campo de batalha, e agora eu tinha as lembranças de dois casamentos desfeitos para acrescentar às de uma infância infeliz. A bebida jorrou em minha vida como chuva de monção.

Mas enquanto cambaleava pela casa tentando me orientar, percebi que precisava encontrar um caminho novo e melhor. Eu não tive que me autodestruir. Embora eu sentisse que as circunstâncias da minha vida me lançaram em um abismo de desespero, cabia a mim encontrar uma maneira de arcar com meus problemas e seguir em frente. A casa fedia a lixo e garrafas de vinho que estavam jogadas. Enquanto engasgava com um copo de vinho para acalmar meus tremores, dei uma olhada honesta em mim mesmo e não gostei do que vi. Finalmente entendi que tinha que parar de usar meu passado como bode expiatório. Eu estava cara a cara com o ogro que me atormentava, e era eu.

Depois de três semanas terríveis de abstinência, cheias de dúvidas e ameaças de recaída, voltei a ficar de pé. Estou sóbrio desde então. E penso naquela manhã como uma metáfora para o momento em que a comunidade negra se encontra agora – continuamos por uma estrada destrutiva de autopiedade ou tentamos assumir o controle de nossas vidas, recuperar nosso autorrespeito e lidar com os problemas produzidos por uma cultura negra danificada.

Minha infância foi repleta de influentes modelos masculinos que enfrentaram a vida com coragem e determinação, embora fossem dobrados por seus trabalhos humildes e pelas indignidades de Jim Crow. Eram meu avô materno, tios, primos mais velhos e os pais negros responsáveis ​​do bairro, que cuidaram do meu desenvolvimento desde jovem até chegar ao Exército. Eu fazia parte de um grande clã que formava um anel protetor em torno de mim e minha mãe. Fui passado por meus avós maternos, tias e tios e primos mais velhos que cuidavam de mim enquanto minha mãe trabalhava como empregada doméstica.

Quando mapeio essas primeiras experiências na experiência da comunidade negra hoje, fico irritado porque esse sistema de apoio não existe mais. Onde está meu povo? Eu não teria sobrevivido a alguns dos bairros do centro da cidade de hoje atormentados por altas taxas de ausência de pai e nenhum pai substituto. Sem família, o homo sapiens seria uma espécie fracassada.

***

Não me lembro muito do encontro com meu pai, exceto que ele parecia estar muito maltratado para um homem de 56 anos. Ele falava com um sotaque sulista negro que expunha sua falta de educação, mas se portava com uma espécie de ousadia. Ele foi civilizado o suficiente. Eu aprendi muito mais tarde na minha vida que ele havia trabalhado como zelador e não tinha educação. Ele era casado antes de conhecer minha mãe e estava casado com outra mulher quando veio me ver.

Não me lembro da maior parte da conversa naquela sala, mas me lembro dele dizendo à minha mãe que queria me levar para dar uma volta para que pudéssemos ter uma conversa de homem para homem. Eu não queria ir a lugar nenhum com esse estranho e recusei, mas minha mãe me rejeitou e logo eu estava sentado em seu carro esfarrapado. Pelo menos ele tinha um – a maioria dos homens negros naquela cidade ainda não tinha.

Eu era retraído e monossilábico. Ele me perguntou se eu era circuncidado e, graças a Deus, essa foi toda a conversa sexual que recebi dele. “Tem alguma coisa que você queira?” ele perguntou. “Um sanduíche de sorvete”, eu respondi. Ele me deixou no carro enquanto entrava na drogaria negra da cidade apenas para voltar de mãos vazias. “Eles não têm”, disse ele e então me levou de volta para a choupana sem parar em nenhum outro lugar. Ele nem me ofereceu o centavo que custavam na época. Não me lembro de muito mais sobre o percurso.

Um pai não deveria saber se seu filho é ou não circuncidado? E se a loja está sem sanduíches de sorvete, não há outros itens substituíveis? Não havia outras lojas que os vendiam? E sua conversa de homem para homem com seu filho não deveria ser sobre moralidade e suas obrigações para com a família e assim por diante?

Tentei fazer melhor com meu próprio filho e fornecer a ele um modelo, mas admito honestamente que meus esforços ficaram aquém da excelência. Eu nunca estava prestes a ser escolhido como o pai do ano, mas dei o meu melhor dadas as circunstâncias. Pelo menos eu estava lá e me certifiquei de que meu filho nunca tivesse frio no inverno, que sua barriga estivesse cheia, que ele entendesse de moral e que ele soubesse que, se tivesse filhos, teria que cuidar deles. E ele cuida.

Meu filho e eu também notificamos meu esplêndido neto – ele agora tem 23 anos e sabe que, se trouxer uma criança ao mundo, terá que cuidar dela emocionalmente, socialmente e financeiramente. Ele não será apenas mais um doador de esperma, gabando-se sem noção sobre o bairro. Ele nos entende bem o suficiente para saber que isso é o que se espera dele agora.

O seguinte infográfico foi produzido pela organização sem fins lucrativos National Fatherhood Initiative e usa dados do US Census Bureau para ilustrar o custo para filhos de famílias sem pai:

[O infográfico mostra que, nos EUA, 1 em 4 cada crianças vive sem o pai biológico, adotivo ou padrasto em casa. Os filhos criados sem pai tem 4 vezes mais chance de serem pobres, 7 vezes mais chance de engravidar na adolescência e 2 vezes mais chance de morrer na infância, sofrer de obesidade e abandonar a escola. Também são mais propensos a ter problemas de comportamento, a sofrer agressão e negligência, a abusar de álcool e drogas, a cometer crimes e a ir para a cadeia.]

Surpreendentemente, o assunto da ausência paterna permanece tabu entre muitos ativistas negros, embora a taxa de ausência paterna entre os negros seja horrível. Para esses ativistas, qualquer tentativa de discutir falhas culturais negras é uma espécie de culpabilização da vítima e uma distração do que realmente aflige a comunidade negra – a persistência da supremacia branca.

O banco de dados de crimes do FBI contém fatos mais assustadores e embaraçosos – dados tão inglórios que levei muito tempo para aceitá-los. Eu amo meu povo e o que eu estava lendo me deixou irritado e angustiado. Mas eu não estava olhando para a opinião, estava olhando para estatísticas indiscutíveis, e elas começaram a alterar a maneira como eu pensava sobre mim e meu povo. Eles finalmente limparam minha psique da vitimologia.

As estatísticas expandidas de homicídios do FBI são baseadas em relatórios de 15.875 das 18.623 agências policiais em todo o país, portanto, estão incompletas. No entanto, em 2020, ano em que George Floyd e Ahmaud Arbery foram assassinados, pelo menos 9.941 negros foram mortos. Os negros representam 13% da população dos EUA, mas em 2020 eles representavam 56% de todas as vítimas de homicídio. Um relatório de verificação de fatos do USA Today baseado em dados do FBI estabeleceu que as taxas de homicídio intrarracial são relativamente estáveis ​​– “Entre 1980–2008, o Departamento de Justiça dos EUA descobriu que 84% das vítimas brancas foram mortas por criminosos brancos e 93% dos negros vítimas foram mortas por criminosos negros.” Fizemos isso a nós mesmos.

Dos 615.989 criminosos violentos presos em 2020, 273.595 eram negros, o que significa que 13% da população dos EUA cometeram 44% desses crimes. Para roubo, 58% dos crimes foram cometidos por negros, e os negros foram responsáveis ​​por 42% das agressões agravadas. Essas porcentagens se repetem, com pequenas variações, até 1985. E como os criminosos violentos são predominantemente do sexo masculino, estamos falando de 6,5% da população dos EUA, não de 13%.

Curioso para saber como os números de homicídios domésticos se comparam às mortes em combate dos EUA durante a Guerra do Vietnã, somei o número de vítimas de homicídios de negros entre 2011 e 2020. No Vietnã, os EUA perderam 47.434 soldados em combate. Ao longo do período de 10 anos que termina em 2020, 73.906 negros foram assassinados em seu próprio país, esmagadoramente por outros negros.

Quando liguei para um amigo e contei o que havia descoberto, ele não quis ouvir. Ele continuou mudando de assunto até que eu desisti. Em uma ligação posterior, outro de meus amigos ficou furioso por minha incapacidade de perceber que homens negros “sob ataque de brancos” foram forçados a situações impossíveis. Mas quaisquer que sejam as desvantagens enfrentadas pelos negros em uma sociedade majoritariamente branca com um legado de escravidão e segregação, elas certamente são agravadas por más escolhas.

Eu vi e experimentei os efeitos angustiantes da ausência do pai em minha própria vida. A família é a força policial fundamental e, se não existe para governar o comportamento e incutir valores em nossa juventude, estatísticas como as que citei não devem surpreender. Então, onde está o ativismo? Onde está o apetite para lidar com a disfunção familiar e olhar honestamente para nós mesmos?

***

Cerca de seis meses depois da única visita de meu pai, minha mãe me chamou pela porta da frente para entrar em casa. Quando entrei na sala, ela me olhou solenemente e disse: “Seu pai morreu hoje”.

“Tudo bem”, eu respondi e voltei a brincar no quintal. Nada demais, pensei. No entanto, acabou por ser um dos desenvolvimentos mais importantes da minha vida. Alguns meses depois, durante o inverno mais frio da minha memória, meu cheque do seguro social chegou à caixa do correio. Eu finalmente consegui meu sanduíche de sorvete e a primeira sensação de minha legitimidade. Eu tinha sido autenticado pela lei.

As coisas melhoraram e conseguimos subir um pouco na escala socioeconômica. Mas as coisas estão melhorando para o meu povo? Eu não acho que isso vai acontecer até que os pais negros voltem ao trabalho. Não podemos continuar a culpar o racismo por todos os nossos problemas. Se a família negra puder ser restaurada, e se pudermos recuperar a dignidade e o respeito próprio que perdemos, descobriremos que finalmente chegamos à Terra Prometida.

* John Washington é um liberal de centro-esquerda e pai e avô aposentado que vive na Carolina do Norte.”

https://quillette.com/2022/03/21/awol-black-fathers/