Trabalho por aplicativo ajuda a diminuir criminalidade, diz estudo do MIT

Você levantou um ponto interessante, aí fui perguntar pro Grok, e meio que é a questão de liberdade econômica que contribui. Eles tem um estado presente mas que deixa a economia livre.

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Sim, a Suíça pode ser considerada como tendo um Estado forte em certos aspectos, especialmente no que diz respeito ao sistema de bem-estar social, investimentos em infraestrutura, educação e saúde pública. No entanto, isso é equilibrado por um federalismo descentralizado, democracia direta e uma economia altamente liberal, o que evita impactos negativos significativos na economia, empregos e indústria. Vou explicar passo a passo, com base em dados recentes.

### 1. **O que significa “Estado forte” na Suíça?**
– A Suíça tem um gasto público total (incluindo governo federal, cantões e municípios) equivalente a cerca de 32-33% do PIB em 2023, o que é abaixo da média da OCDE (42,6%). O gasto federal isolado é ainda menor, em torno de 10% do PIB. Isso inclui um sistema de seguridade social robusto, com despesas sociais representando cerca de 24,1% do PIB, cobrindo saúde universal, aposentadorias e educação de alta qualidade.
– Apesar disso, o Estado não é centralizado como em países com governos mais intervencionistas (ex.: França ou Suécia). O federalismo dá autonomia aos 26 cantões, que gerenciam grande parte dos serviços públicos, reduzindo burocracia e permitindo adaptações locais.

### 2. **Como isso não prejudica a economia, empregos e indústria?**
– **Eficiência e foco em inovação:** Os gastos públicos são direcionados para áreas que impulsionam a produtividade, como educação, pesquisa e desenvolvimento (R&D) e infraestrutura. A Suíça investe heavily em R&D (cerca de 3% do PIB), o que fortalece indústrias como farmacêutica (ex.: Novartis, Roche), finanças e tecnologia de precisão. Isso resulta em uma economia resiliente, com crescimento do PIB estável e inflação baixa.
– **Liberdade econômica alta:** A Suíça é classificada como a 2ª economia mais livre do mundo no Índice de Liberdade Econômica de 2024, com pontuação de 83,8/100, graças a baixas barreiras regulatórias, proteção à propriedade e abertura ao comércio. Isso atrai investimentos estrangeiros e empresas, sem que o Estado “sufque” o setor privado.
– **Baixo desemprego e mercado de trabalho flexível:** A taxa de desemprego é uma das mais baixas do mundo, em torno de 2,8% em 2025 (ajustada sazonalmente), ou cerca de 4-5% pela definição da OIT. O sistema de bem-estar incentiva o emprego (ex.: benefícios condicionados a busca ativa por trabalho), e a educação dual (aprendizado + trabalho) prepara a força de trabalho para indústrias de alto valor, como manufatura avançada e serviços financeiros.
– **Equilíbrio entre bem-estar e competitividade:** O Estado forte é contrabalançado por políticas pró-mercado, como impostos corporativos baixos em alguns cantões (até 12-14%), neutralidade política e estabilidade institucional. Estudos mostram que a abertura econômica e a diversidade (ex.: multilingualismo, imigração qualificada) impulsionam a produtividade, sem sobrecarregar a indústria. Como resultado, a Suíça tem um dos maiores PIB per capita do mundo e qualidade de vida invejável, sem crises de dívida ou estagnação.

Em resumo, o “Estado forte” suíço é eficiente e complementar à economia de mercado, não antagônico. Ele investe em capital humano e infraestrutura, enquanto mantém liberdade para inovação e negócios. Isso explica por que o país combina bem-estar social com prosperidade econômica, diferentemente de modelos mais rígidos em outros lugares.

Sou suspeito para falar pois adoro o modelo suíço baseado na responsabilidade pessoal e democracia direta.

Sobre a questão de “Estado forte” há dois conceitos misturados aí: estado interventor x estado guarda-noturno, quanto à intervenção estatal na vida das pessoas; e estado eficiente x estado ineficiente, quanto à efetividade das medidas que o estado toma.