Zeitgeist

Não curto o zape por um singelo motivo: é impossível estabelecer uma linearidade de raciocínio sobre o que é debatido e muitos temas e posturas retonram subrepeticiamente. Pior: Minha discordância vira conflito com enorme facilidade. No blogue temos tempo e espaço para digerir e avaliar o discurso do outro.

No caso, um colega do zape tem um histórico e discurso que eu pessoalmente não gosto muito. Mas não tem problema. Faz parte. Mas como no zape eu falar isso é eu arrumar querelas, evito. Mas hoje precisei analisar um pouco o caso.

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Eu pessoalmente não gosto do papo do @Zeitgeist . Acho que ele toma o pessoal pelo todo e isso é um erro recorrente de quem se acha detentor de algum tipo de direito a maior do que os demais. Não sobre este assunto, mas sobre todas as discussões. Não gosto. Fosse no blogue, onde a fala do cara fica ali arquivada e pode sempre ser relida seria simples eu demonstrar isso. Nesta porcaria de zape tudo passa batido e o cara pode retornar e retornar repetindo seu discurso cheio de questões sem que seja impedido ou confrontado. Semana que vem o discurso progressista associado ao exemplo pessoal volta aqui. Como disse, não gosto do TIPO de conversa. Quem crê no progressismo dificilmente o abandona depois de mais velho. Vamos ao que se falou hoje

2) Ah, matar não funciona. Tem gente como o @Celo (o ‘pirata’ do frame 1) que defende o “matar resolve”. Antes de frisar que em toda medida que é pensada de forma radical existe uma base perfeitamente racional, vou por um ponto: mandem Foucault à puta que o pariu. Foda-se se o Estado é agente repressor e com isso governa a sociedade sendo seletivo no seu processo de punir e impor medo. Foda-se. Voltemos ao Beccaria. Tem de ter lei pra punir e tem de haver dosimetria. Só isso. Tem de haver penas duríssimas, violentas, cruéis e tem de haver penas leves e recondicionantes.

Não pretendo por exemplo pegar um alqueire de topo de morro em Itaperuna e ali fazer uma Gólgota onde crucificaremos inocentes puros mortos por culpa dos erros deste Estado. Defendo, por exemplo, galés, penas de trabalho perpétuo ou limitado, conforme o caso, revertendo para o sustento do preso e de sua família.

Se quer retornar a família terá de trabalhar sim, como todos nós. Há um universo a ser feito aqui e creio ser uma troca até muito justa. Mas não me diga que o Chimbinha merece isso. Não merece. Os moleques que destruíram o menino, João Hélio… Não merecem. Estes deveriam estar sim estaqueados no alto de um morrete, apodrecendo.

CIVILIZAÇÃO inclui matarmos os inimigos da sociedade em nome daqueles que não podem se defender. Por isso defendemos o armamento da população. Para reduzir a quantidade daqueles que são dependentes da proteção limitada do Estado, e instigar o temor contra quem os tenta afligir. Faroeste, já conversamos sobre isso em algum dia no blogue anterior. A violência dos maus só é contida com a força dos bons.

Bom dia.

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