Duas histórias ensaiadas

Bom dia.

Esta semana foi bem corrida em relação ao universo em geral. Muita coisa estranha acontecendo, muita informação desencontrada, muita falsificação. Bem, de certa forma foi uma semana “normal”: Toda semana surgem dois temas de discussão que vão gerar caos e insanidade generalizados. Depois, acaba a força dos argumentos da moçada que ganha pra difundir essas leseiras, e partimos pra mais uma rodada.

Isto é fato. Podem puxar na memória a quantidade de aporrinhações semanais que andamso debatendo. Semana a semana, muda o foco, tentam novo ataque. Não dá certo, pulam para o próximo. Mas quem faz isso? Mídia fortemente ressentida dos cortes de recursos volumosamente endereçados a estes poucos grandes grupos pelo governo atual, a política de baixo clero que anda amasiada com a máquina petista resistente dentro do próprio Estado, e muita gente interessada em mudanças de rumo no governo (“Macrificação”) para o derrubar por descrédito. É muita gente, e tem mais ainda…

Então esta semana temos de novo o surgimento de uma narrativa a partir do fato real, e que não foi dominada pelos críticos e que virou quase um “selo de qualidade conservador”, e uma narrativa que foi pensada cuidadosamente pela moçada dos escritórios de mídia para causar um dano extenso no governo.

Não sei se já tinha dito isto, mas quando vocês estiverem em dúvida sobre a procedência de uma informação, se esta é ou não fancaria, atentem-se ao emitente originário e ao foco principal do ataque. Sem entrar no mérito, pensem no exemplo da semana passada, em que se tentou fazer o público criar desconfiançs em relação aos parentes 171 da primeira-dama, ao mesmo tempo em que se criticava o abandono desta à aqueles. Ora, a Moça sabia que seus parenets eram de má índole, se afasta deles e vai viver sua vida. Esperavam o quê? Morreu narrativa.

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Bem, numa ponta houve o sequestro do ônibus aqui no Hell – Hell unca decepciona, vocês sabem. Coisa lamentavelmente esperada, a região é um foco de assaltos a ônibus a anos, e o pessoal meio que está acostumado a ser assaltado nos seus trajetos diários. Gente pobre, remediada que tem de atravessar a Baía de Guanabara de ônibus para fazer sua rotina diária. Aí numa madrugada dessas (pessoal pegou o ônibus 5:30 da manhã) um MALUCO, um RETARDADO me anuncia sequestro bem no meio da Ponte Rio – Niterói (são 14 km de ponte, etc…) e diz que… nada. Resolveu sequestrar para ser visto, para ser importante.

Com três horas de negociação – e TV ao vivo, aquela papagaiada toda, mais de meio milhão de pessoas sendo prejudicadas fora as mais de trinta dentro daquele ônibus com um maluco armado (a arma era de brinquedo, mas isto em absoluto não importa) e com gasolina (esta sim bem real) as aterrorizando, um sniper do nosso BOPE vai lá e fuzila o sequestrador em um de seus momentos exibicionistas. Comoção generalizada, todo mundo salvo, felicidade absoluta.

Menos para os esquerdistas. Que andaram fazendo textões sobre o fato de o cara ser doente, de ter família (a família se disse aliviada porque mataram só o cara, e ninguém mais foi ferido), de que não precisava matar, e que só um tiro resolvia, etc. Encheram a nossa internet e as conversas do cafézinho com essa ladainha de que havia alternativas, e que o governo só quer matar negros e pobres – curiosamente ninguém sabia qual era a cara exata do individuo, mas isso não importa, se a polícia matou é negro pobre favelado estudante etc…

MAs a maioria da população? esta se lixou para o discurso. Pois qualquer um de nós podia estar ali naquela situação. Todo mundo queria o cara morto, ponto. E acabou a narrativa.

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Noutra ponta temos os incêndios na Amazônia. Sim, “Amazônia”, não é só na NOSSA Amazônia, o lance está grave também na Bolívia… Mas isso não é o foco do assunto, claro. Desde março isso vem sendo discutido: o INPE estava superestimando os dados de desmatamento usando uma base estatística conhecida de forma inadequada. Já era esperada uma alta nas queimadas, mas dentro do que se projetava para um ciclo de poucas chuvas desde 2017. Lamentavelmente haveriam incêndios e seriam grandes. Fato. O não-fato é o de que as queimadas não são fruto deste governo, são fruto de uma curva de secas dentro de um ciclo de clima mais longo.

A partir daí temos o novo cavalo de batalha: ambientalistas de todo o mundo resolveram, guiados pelo Greenpeace, Imazon, mais outras grandes ONGs que perderam recursos do governo atual, atacar sincronizadamente o governo agora que as queimadas chegaram ao seu pico (após setembro começa a temproada de chuvas e estas queimadas e incêndios cairão drásticamente, apenas acompanhem futuramente o dado) e que é o governo Bolsonaro quem está patrocinando e viabilizando a destruição da floresta.

Daí temos centenas de subcelebridades chorando o assunto, hashtag no twitter, entrevistas com cientistas escolhidos à dedo pra falar que é isso mesmo, mais artista chorando, gente pintando girafa na floresta, fazendo live de desespero – na Alemanha – para que as nações invadam esta bosta aqui e salvem a floresta… e o Macron nos ameaçando e dizendo que vem aqui dar jeito, se precisar.

Aí as coisas todas começam a fazer um sentido danado: Esquerda tentou matar vários coelhos nazistas com uma caixa d’água só: Atacando Bolsonaro, arrumam uma unidade internacional contra o governo aqui, dão munição para os socialistas daqui atacarem um dos ministros mais fracos do governo, ao mesmo tempo em que os socialistas europeus ganham um recurso de peso para lutar contra o acordo Mercosul – UE, que vai limar os agricultores franceses, pesadamente subsidiados pelo Estado (o kg de milho francês é cinco vezes mais caro do que o nosso).

Mas Trump mandou um abraço ao Bolsonaro e o pessoal meio que mudou o tom um pouco…

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Bom dia e que venham mais histórias! aliás, a do Moro fritado é a nova da semana, ok?