A Hora e a Vez Deles

Bom dia.

Vamos lá: chegou a vez deles. A vez dos norteamericanos decidir suas vidas. Sim, a esquerda nos EUA simplesmente quer, de uma forma até muito açodada, atropleada, banir e limar da História Trump e seu legado. E todos os milhões de apoiadores no mesmo balaio. Esperávamos isso? Não. Era imprevisível? Não. Infelizmente a civilização, o pudor e o respeito à regras e leis foi o mal que trouxe a derrota a Trump. Os bons sempre acabam limitados pela própria bondade. Escrúpulo é a margem que o Mal usa para permanecer vivo e se fortalecer.

Todo mundo sabia que seria tensa essa coisa dos dados falsos nas eleições. Neste ponto eu concordo com o nosso Velho praiano: Se haviam tantos dados, porque não se expôs todo o catatau de coisas supostamente identificadas pela equipe de Trump, e que poderiam e deveriam ser publicamente escrutinadas? O que diabos era o tal “esquema da Alemanha”, que tem rolos estranhíssimos envolvendo multinacional italiana, gente no Vaticano? Como a estúpida distorção estatística não foi sequer analisada oficialmente? Faltou gana pra ferrar com o adversário. Escrúpulos demais.

E o adversário não tem escrúpulo nenhum. Quem defende o martírio venezuelano e consegue elaborar um raciocínio positivo sobre Cuba não tem esse tipo de adicional. Socialistas não veem a nós como iguais. Verifiquem calmamente a felicidade extasiada da moçada progressista cultural e divertida com a brutal censura na internet que está contecendo neste momento. Vejam como estão felizes, se regojizando com banimentos aleatórios e abusando de direitos essenciais. A liberdade de expressão nos EUA morreu, e isso lá era algo essencial, defendido com virulência por tantos e tantos. Desligaram ela assim, num estalo.

Cá estamos nessa correria de buscar novas redes de contato, e de informações. Toda a grande mídia está nesse rolo, por interesses sobejamente conhecidos. Jornais morrendo e torcendo para ser cooptados pelos mesmos esquemas políticos das grandes empresas de mídia digital, empresas se submetendo sem piscar ao que os donos dos canais de comunicação digital decidem ou não. É um Novo Mundo, bastante previsível mas muito complicado. Estes próximos meses serão tensos, acredito eu. Por aqui, as mudanças tentarão ser empurradas logo. É outro contexto, mas aguardemos.

Nesse rolo todo fica o seguinte? O povo dos EUA é o principal responsável e interessado nisso daí. Eles, os que estão prestes a ser banidos e proscritos, sendo tachados de terroristas – palavra medonha usada, como sempre sem pudor algum pelos socialistas que estão babando pelo poder recém roubado – e estuprados em suas liberdades naturais, terão de dizer se topam ou não isso tudo aí. Eu não apito nada, sou bananense, moro no Quarto Mundo, não tenho muita opinião pra dar sobre eles lá, mesmo que seus problemas locais nos afetem diretamente e duramente. Mas ele, o cidadão de lá, vai ter de se ter com os Homers Simpsons que criaram essa lambança toda aí.

O povo de lá que está sendo ameaçado é quem deve decidir se reage contra essa insusrreição estatista dos grupos de poder econômico – a desgraçada unidade entre burguesia politica- economica e socialistas – que quer de assalto tomar toda a gama de bens morais, culturais e politicos duramente conquistadas pelos seus pais, avós, antepassados nestes últimos dois séculos. A cultura contemporânea passa pelo legado que os Estados Unidos trouxeram ao mundo. Liberdade, livre iniciativa, autonomia individual. “Cultura ocidental”, claro.

Quem estiver lá e não se posicionar, vai nos fazer assumir que no fundo, no fundo, essa discussão toda de mudança, de transformação do mundo para melhor, de “bom combate” é bobagem. Pois se lá, onde o povo tem meios e liberdade de agir, não vai dar nada, imagina aqui, onde a única coisa que nos salva é a absoluta desordem, o caos contínuo que imepde o Estado de nos arrebentar ainda mais? Os norteamericanos têm o que escolher, e Trump trouxe a uma boa parte do povo de lá uma voz que nunca foi percebida antes. Uma oportunidade fantástica. Se eles, os que receberam essa chance, a desperdiçam, eu falaria o quê, não é?

Nossa vez vai chegar. Friso: Lá estão açodados, os socialistas. Houvessem guilhotinas e já estariam as oleando e afiando, pra começar o corta-cabeças no primeiro dia de mandato. Socialista sempre é assim, encosta no poder, já vai fuzilando. Pra não dar tempo de o adversário reagir e dar voz de comando, para assustar os subordinados, e desfazer as cadeias de comando. É isso o que estão fazendo neste momento: guilhotinando as cabeças digitais do grupo conservador. Mas já sabemos como isso termina. Então, vamos com calma nas paradas.

Procurem novos espaços, novas ferramentas e as dominem, evitem planejar tudo como se amanhã fosse o armageddon – se em seis meses o velho tarado simplesmente não mudar nada no governo, economicamente falando, a impressora de papel pintado vai acabar sendo positiva. Eles não perderão a oportunidade de desvalorizar o dollar para beneficiar a China. Farão isso com certeza. E se a Peste Chinesa  é um fator complicador, o medo da censura e do mau comportamento do Estado deveria ser algo bem mais relevante. E com as vacinas que virão, o povo ganhará confiança. Sejamos racionais.

Vamos ver as próximas semanas, deve haver muita confusão. Estejamos nós todos minimamente preparados, claro.

Bom dia!