Água de Salsicha

Bom dia, povo saudável!

Obviamente pessoal anda meio bolado com a minirreforma tributária. Vou ser muito honesto: Quem ganha dinheiro de verdade por aí está se lixando até porque o governo passou quase um ano negociando essa merda aí. Ruim, é, mas quantos membros de suas famílias perderão mais de dez mil reais com as mudanças todas? Eu pessoalmente preferia simplesmente a eliminação dos impostos diretos sobre consumo e a correção dessa merda via inflação – que se dane, ferrado, ferrado e meio. Vamos ser razoáveis aí.

Saindo da pequena bolha que é o mundo dos investimentos no país (nem venham de chilique, pois é o fato e ter IQ Option e o tiquetoque de agiota no celular não conta), vamos nos pegar com um pequeno problema atual.

Todo mundo já sabe agora, um ano depois de este treco ter aparecido, que a corongavac não serve para coisa alguma. Gente comum por aí caçando freneticamente jeitos de NÃO tomar ESTA vacina, revirando postos de saúde atrás das outras opções, que, convenhamos, não sabemos exatamente se funcionam e se os seus efeitos colaterais podem ser relevantes no futuro. Obviamente já temos campanhas para obrigar a população a tomar qualquer vacina disponível – o sea, a corongavac – sem reclamar. Aparentemente parte da população está começando a apostar contra a vacinação, principalmente depois de casos de intercorrências após seu uso.

“Intercorrência” é o “deu merda”, no popular. Notemos que há relatos de problemas tanto com a corongavac (mortes por peste chinesa após a vacinação completa ou entre as doses) e com a vacina da FIOCRUZ  – que é a “vacina de Oxford”, da AstraZeneca – não, AstraZeneca não é “estrela da morte” em Latim, não, ô caralho – (trombose, embolias, AVC) e Pfizer (Miocardite parece ser reação linear, mas aqui na BNN ainda não temos relatos de problemas. Então temos uma questão aqui: Apesar de ter havido intercorrencias com as três vacinas, qual o ponto que difere umas das outras?

Os casos de problemas com AZ e Pfizer são ligados ao pós-vacinação, e não são também ligados à peste chinesa. Quer dizer, estas vacinas causam problemas que não são a própria doença original. Isso é MAU, pois são efeitos colaterais graves e indesejados. Porém em ciência temos de avaliar uma falha de realização por seu efeito final, por sua origem provável e a relação desta com o resultado desejado e por sua prevalência sobre o total de afetados.

Então temos casos de intercorrência com a vacina da Astrazeneca abaixo de 1:1.000.000. São casos graves, mortes de pessoas jovens por causa de problemas possivelmente desencadeados pela vacinação. Tanto que grávidas não estão tomando esta vacina. Por este padrão, a vacina ainda pode ser considerada “segura”, dentro daquilo que entendemos por estatística clássica. Claro que se uma pessoa morreu por causa da vacina, eu já fico preocupado, pois a ideia era não morrer NINGUÉM por conta da imunização.

A questão é que a prevalência de intercorrências com a corongavac é baixa, mas o numero de casos de mortes e infecções por peste chinesa após a imunização por esta vacina é alto o suficiente para distorcer até as estatisticas de municípios menores. Grupos de risco acabam sendo expostos à doença por conta, talvez, da má imunização da vacina (1, 2, 3). E aí entra a confusão. Ainda não temos dados sólidos sobre a eficácia da vacina de Oxford/AZ/FIOCRUZ. Há relatos de problemas, e eu não gosto de ser tão otimista com essas coisas.

Já há um consenso parcial de que teremos de resolver a merda que o doriana da calça apertada arrumou. Os chinas já deram a dica, claro.  Já tem gente falando que o negócio não vai dar certo e que o lance é revacinar todo mundo. Até o Instituto Bunda Apertada está elaborando uma nova vacina com outra base (devidamente fakeniuzada, claro) justamente para poder “vender o remendo”, feito borracheiro de beira de estrada que joga pregos na pista.

Por ora, temos vcinas da FIOCRUZ em volume muito bom, recebemos a maior doação da história dos EUA em vacinas da Janssen-cilag, de dose única (vou dar um porradão no próximo que falar “ah, três milhões de pessoas vacinadas é muito pouco”) e a Pfizer está adinatabndo entregas – porque na Matriz, nem pagando o pessoal mais jovem quer se vacinar. Eu só tomo vacina se for obrigado, MESMO, e depois de tentar qualquer recurso. E JAMAIS toparia tomar corongavac, sem chance. Temos direito de escolha, o SUS não é mandatório nisso – até porque até pouco tempo atrás as nossas vacinas eram testadas severamente. Bem, até “pouco tempo atrás” (leia a matéria invertendo o argumento, claro)…

Bom dia, mantenhamos nosso cuidado de praxe, se tá dando certo, não mexam!

Sol e rua, gente!