Os melhores comentários do Muquiranas #1 – Janeiro e Fevereiro de 2020

Está começando uma nova coluna no Muquiranas: uma seleção mensal dos melhores comentários do site. Excepcionalmente nesta edição vamos pegar os dois primeiros meses do ano, para ficar tudo redondinho em 2020.

Além disso, para esta primeira edição estou me guiando basicamente pelos comentários mais curtidos no período. Nos meses seguintes conto com a ajuda de todos para selecionarmos os melhores, mesmo aqueles que não tenham muitas curtidas. Basta dar reply no comentário que você acha que deve ir para os melhores do mês.

Fiquem com a seleção de janeiro e fevereiro de 2020.

1) Mutuário 27 de fevereiro de 2020 at 07:14

Sabe uma coisa que resolve 90% do problema do tópico? Uma coisa que fiz aos 18 anos: Servir o exército!
Que frescura de respeito à minha individualidade! Lá ninguém é melhor que ninguém!
Todos iguais tendo que acordar 5 da matina, comer o que tiver, ralar o dia inteiro e agradecer quando se tem uma noite inteira de sono.
No acampamento se virar pra conseguir algum bicho pra comer e ficar feliz com isso.
Entramos moleques e saimos mais homens.
Dar uns tiros de fuzil também ajuda, mas muito melhor que isso como lição de vida é limpar o banheiro que todos usam, varrer o quartel inteiro, pintar meio fio e limpar bosta de cavalo!
Estou de saco cheio desse mundo fresco!

2) Bia 24 de janeiro de 2020 at 09:04

Olá, queridíssimos muquiranas!

Direta e reta: coloquei a leitura do blogue em dia e fiquei impressionada com certas narrativas prosperando neste espaço que sempre foi um oásis no lixo online que nos cerca.

Infelizmente, há alguns participantes numa clara campanha difamatória contra o presidente Bolsonaro. Sei que temos gente do Novo (velho) entre nós e até alguns eleitores do PSDB e do MBL, mas será que os agregados não entenderam que Bolsonaro era e é a ÚNICA alternativa viável da direita, e que qualquer avanço só será possível A PARTIR do presidente, não contra?

Ok, há ainda os iludidos com o nosso generalato, aquele que calou durante mais de uma década diante da cleptocacia petista. Ora, de fato as FFAA não toparam transformar a Dilma num Maduro (gratidão!), mas não faltam generais, como o sr. Etchegoyen, em campanha pública contra o governo desde os primeiros dias. Os mesmos que pouco ou nada fizeram durante o terror Lula/Dilma, que se registre.

Claro que a maioria dos nossos militares é formada por pessoas de bem, mas as maçãs podres nunca estiveram tão empenhadas em contaminar a fruteira.

Seguindo com as observações, minha chateação durante a leitura atingiu a estratosfera com a conversa mole sobre novos concursos públicos. Nem adiantou demostrarem que há limites para o executivo e lembrarem como o sistema joga contra, para alguns, o vilão é… Bolsonaro! Só faltou chamarem o presidente de “coiso”.

Depois, já cansada de ler algumas groselhas, muitas inspiradas inconscientemente no Brasil247 (até a perseguição a Carluxo é semelhante), me deparo com esta pérola:

“Quem elegeu Bolsonaro é a maioria de direita, não bolsonaristas.
No momento, Bolsonaro perdeu grande parte do apoio que tinha.
Esse aliança dificilmente terá as 500 mil assinaturas.”

(https://muquiranas.com/tribunal-decide-que-atirar-contra-policiais-nao-necessariamente-e-tentativa-de-homicidio/#comment-188408)

Moço, a popularidade do Bolsonaro subiu de 41% para quase 48%, nos últimos meses. Dizer que a maioria da direita não é bolsonaristas não corresponde aos fatos: a performance do capitão no primeiro turno é prova disso.

Repito, Bolsonaro é o ÚNICO nome viável na direita. O atual governo está tirando leite de pedra, melhorando nossa infraestrutura, colocando a economia nos trilhos, diminuindo absurdamente os crimes violentos, quebrando as pernas do tráfico de drogas, ampliando o número de empregos formais, TUDO ISSO SEM ROUBAR, e tem gente aqui cobrando perfeição do capitão, jogando contra!

Por favor, moços, tenho dois filhos para criar, muito trabalho sobre a mesa, contas a pagar em dois países, aporte mensal para realizar, e, cereja do bolo, uma montanha de louça na pia, pois minha auxiliar aqui da Banânia “pegou gravidez” de um zé-droguinha qualquer e se sentiu indisposta hoje (sexta-feira). Não tenho tempo para vir aqui falar o óbvio.

Coloquem a mão na consciência, até o nosso Hidden (que votou NULO!) tá puxando a orelha de uns e outros (te admiro, velhusca de Nikkiti, e, sim, você está certo: sem uma nova CF só podemos enxugar gelo).

E, por favor, parem de levar a sério gente desqualificada como “Nando Moura”, o “Conde” não sei do quê e aquelas cassandras do clube do livro, vocês sempre foram muito melhores que isso.

De uma leitora deste espaço desde sempre.

Beijos!

3) lord hope 24 de janeiro de 2020 at 14:06

cês tão muito “pôbremáticu” ?
existem vários eleitores de bolsonaro aqui:
1. aqueles que acharam que bolsonaro era “mito”, e que faria tudo como prometeu em campanha
2. aqueles que acharam que bolso não era tudo isso, mas que era a única opção, o único candidato não-canhoto.
3. aqueles que nunca votariam em bolsonaro SE a alternativa não fosse a esquerda – esses até acreditam que o PSDB ou o novo (cupula) são de direita.
4. aqueles que só votaram no bolso porque não queriam o PT no governo, mas como o cirão da massa não tava no páreo, votaram no bolso…

Bem, exceptuando o último grupo, ao qual acho que pouquissimos aqui pertencem, e os que pertencem são sobejamente conhecidos e não conseguem emplacar narrativas aqui, acho que todos tem contribuição a dar ao blog e à politica, pois mesmo que haja divergência, sempre havera, no minimo, discussões construtivas.

Eu particularmente me encaixo entre o primeiro e segundo, já apoiei mais incondicionalmente bolso, mas certas decisões dele não desceram pela minha garganta, como a indicação do Aras, e portanto tornei-me mais critico, mas sem nunca retirar-lhe o apoio, e fora esse blog aqui só falo bem dele e mostro o lado bom do governo, afinal temos uma guerra ideológica e quem dá munição pro inimigo não quer ganhar a guerra.

acho que todos aqui devem sim expor suas opiniões, mas não podem nunca esquecer que o governo bolso é só uma batalha, a guerra é longa – e está longe de ser ganha.

MORO 2022 ?

4) lord hope 8 de fevereiro de 2020 at 07:49

FIRST BOREAL!

bom dia muquiranada.

“O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático”

Barna, eu mesmo frisei essa frase no tópico do carro turbina onde surgiu a treta. Veja que ele fala explicitamente daquele FP sem noção e sem empatia para com quem paga seu salário e EXIGE aumento automático TODO ANO, não interessando se há ou não dinheiro.

Eu acho que um ser desse merece aumento? eu acho que ele não merece nem ser chamado de humano! o termo certissimo para ele é PARASITA.

Aqueles daqui que são FP e trabalham corretamente e tem consciencia do privilégio que é ter estabilidade e vencimentos acima dos da iniciativa privada não podem cair no erro de vestir a carapuça e se solidarizar aos “companheiros de classe”… eles não são seus pares, SÃO PARASITAS. Eles não querem o bem do país, SÃO PARASITAS.

E sim, são a GRANDE MAIORIA dos FPs, seja a nível municipal, estadual ou federal.

Repito, os bolhistas FPs que não são parte desse tumor que exige mais e mais beneficios, auxilios, diretchus, NÃO VISTAM A CARAPUÇA! Vocês são inteligentes demais pra cair nessa narrativa besta, guedes pode não ser o sonho que alguns aqui tinham, mas entre ele e um mantega, um palocci ou uma zélia a diferença é bem grande…

5) Final Countdown 29 de fevereiro de 2020 at 08:50

huauhauhauhauhauhauhuahuah
pensei o mesmo
vai chegar a turma do deixa disso, que nunca se propôs a colocar a vida profissional em risco se propondo a ajudar em algo, em brasilia
como se as pessoas que lá estão com Biroliro já estivessem por lá e só trocassem o lugar de trabalho
com se a equipe que pra lá foi, fosse pra um cargo vitalício, e nao a CONDENAÇAO ETERNA de seu currículo se o governo nao der certo
e lamento
MUITOS que lá estão terão INIMIGOS pra VIDA (Weintraubs são exemplo: imagine ahipotese: Biroliro cai em maio de 2019. Tiram Weintraub. Ele volta pra Universidade. Imagine a vida do cara a partir desse dia. Porque nao, Universidades particulares nao o colocarao coo diretor, Reitor. NUNCA)
mas reclamar , de casa, é facil
antes de reclamar, SIMULE na sua cabecinha:
coloque-se em DEZEMBRO DE 2018
chega um “Bebbiano”, “sou do governo eleito! Vamos trabalhar em brasilia. Tua renda será de 70% da atual. Cargo de confiança!!! ”

quantos foram? foi fácil?
agora: QUANTOS FORAM E VOLTARAM POR ESTAREM COM TRAIDORES como BEBIANO???? PRA ONDE VOLTARAM?
FACIL reclamar do SOFÁ

tá ruim??

CANDIDATE-SE EM 2021

6) From_The_Tower 17 de fevereiro de 2020 at 07:57

Exato. Só juros baixos não atraem ninguém.
Eu avisei em 2016: Jamais o mercado formal de emprego será recuperado. O que aconteceu em 2016 no auge da crise ? NA maioria das demissões a turma foi para a Justiça do Trabalho… os empresários já sem dormir por conta da crise ainda tinham que dirigir-se a JT e escutar ladainhas e fazer acertos. Essa turma traumatizada JAMAIS vai contratar no mesmo ritmo.
Lá na padoca da família… não se contrata mais.. vão levando do jeito que dá. Terceirizando parte da produção ou comprando maquinário de ponta. Esse é um dos aspectos do Bananistão. Falta de Confiança …. péssimo ambiente para negócios e insegurança jurídica.

7) Júlio 29 de janeiro de 2020 at 10:12

Tive contato com gente poderosa em minha vida, o que me dá uma certa bagagem para analisar com mais profundidade o assunto.

Conheci gente poderosa, filhos e netos de poderosos. Todos quebraram pela arrogância e a falta competência que acreditavam ter.

Por outro lado, conheci gente mais pobre que rato de igreja que ficou milionário, justamente por conhecer as entranhas da mente humana e ter a humildade de pedir licença a cada degrau que subia na vida. Muitos destes eu vejo com preocupação o futuro dos filhos, mas em especial dos filhos que estes criarão. A roda gira.

Estou numa fase mais zen (zen ser milionário, inclusive). Vejo a inutilidade de se passar do ponto e desejar muito mais do que necessitamos. Ao optar por ganhar dinheiro, muitas vezes as pessoas passam da conta. Não enxergam que aos poucos a ambição desenfreada pode ir tomando conta. A riqueza neste aspecto é mais perigosa que a pobreza. É como água morro abaixo e fogo morro acima, difícil de segurar. Começa a ficar difícil distinguir certas coisas, a visão fica embaçada. Daí conhece uma mulher maravilhosa que não seria tão maravilhosa se fosse pobre, idem para amigos e colegas. Os filhos, quando chegam, nem sequer imaginam o que o pai passou e acha que o dinheiro que a família tem é o suficiente para garantir a felicidade. Grande engano.

É o caso dos políticos, tipo Lula. Rouba, vai para o auge, vira milionário, mas simplesmente não consegue parar, enquanto o inferno vai lhe abraçando. Morre sem ter paz.

Duas cenas que nunca me saíram da cabeça foram a de um sujeito que passou a juventude na farra. Era um arrogante de mão cheia. Após perder tudo, ele disse que a maior dor era o de ser abandonado pelos “amigos” que o poder lhe trouxeram. Outro, foi de um senhor, ficou rico mas não milionário. Galgou na vida com unhas e dentes, sempre gostou de dinheiro. No final da vida, claudicante, com a esposa doente na cama, sendo cuidada por uma empregada, filhos problemáticos distantes. Olhou para seu interlocutor e perguntou; “Trabalhei tanto. E para quê?” A esposa morreu semanas depois, ele no ano seguinte. Os filhos brigam pela herança, alguns nem se falam.

É bom o progresso, é bom o dinheiro, mas devemos ter para usarmos, não sermos usado por ele. O leão come a zebra e no outro dia caça outra, não cria reservas de milhares de zebras só para ter, sabendo que nem ele nem o bando dele viverá para comer todas elas. Só os humanos fazem isso. Não sou socialista nem contra criadores de gado, ao contrário. Só acho que muitas vezes esquecemos o básico desta vida, que é a própria vida.

Dinheiro e poder são como remédios, a menos não fazem efeitos, a mais podem matar. A vida é um jogo de curta duração. No final rei e peão voltam para a mesma caixa.

8) Sapato Furado 11 de fevereiro de 2020 at 12:34

Meu caro Rodrigo, se já corrupção, pilantragem e incompetência no setor privado, isso se refletirá nos balanços, nas receitas e nos lucros das empresas, e quem paga a conta são os acionistas e os colaboradores.
No caso do setor estatal, quem paga a conta são todos que vivem sob essa faixa de terra conhecida como Bananil.

Logo, eu to me lixando com corrupção de setor privado (aliás, uma pauta constante de rodinhas de esquerda…), agora em setor estatal EU E TODOS OS DEMAIS PAGAMOS A CONTA. Entendeu ou precisa desenhar?

9) PowerGirl 27 de fevereiro de 2020 at 08:20

CVR
Vou explicar um pouco o porquê de eu ter resolvido participar desse espaço o que tem um pouco haver com o assunto do tópico. Sempre fui uma pessoa meio econômica para não dizer sovina que acho muito pejorativo. Já tinha uma veia “muquirana”. Quando comecei a me interar do assunto bolha imobiliária, capitalismo e conservadorismo religioso, minha visão de mundo mudou completamente. Durante o período de eleição perdi muitos “amigos” em função de postagens em redes sociais defendendo pontos de vista considerados de direita. Recentemente constatei que dificilmente alguém sai da bolha: estado grande, vitismo e socialismo sem se esforçar um pouco. Depois que internalizei novos valores em minha vida, me sinto uma alienígena social. Resolvi partilhar os novos conceitos apenas com quem tem uma visão parecida com a minha. Abandonei o vitismo e estou ao lado dos vencedores. Eis o motivo de resolver vir para cá fazer parte deste blog.

10) lord hope 26 de janeiro de 2020 at 14:00

esse tipo de catastrofismo é o que a fake press adora incutir nos incautos…

“se vier um vírus catastrófico, será a maior catástrofe da história da humanidade.”

nominalmente até poderia ser verdade, afinal temos vários bilhões de seres humanos atualmente, e atingimos o primeiro bilhão apenas em 1800.
Agora percentualmente nenhum virus ou patógeno se aproximaria do que ocorreu na peste negra que assolou a europa na idade média. Não haviam armas pra lutar-se contra, não havia ciência. Hoje temos um mundo muito melhor, com quase infinitas capacidades de enfrentamento, seja por quarentena, vacinas, antivirais…

Esse papo de “relógio do fim do mundo ” é a coisa mais canhota que existe.

Vivemos um mundo muito melhor, economica e socialmente, nosso único problema real é a canalhada vermelha tentando mostrar o exato oposto.

A mentira foi, é e sempre será a arma dos canalhas.

11) Chuck Norris 10 de fevereiro de 2020 at 09:51

Bom dia aos amigos. Recomendo que não se assustem com o perfil lacrador de alguns segmentos. Trabalho na indústria e vejo a galera jovem com outra cabeça. Os jovens sempre foram o “mercado alvo” da esquerda, já que ainda não sacaram que o mundo é muito mais complexo que essas besteiras de conflito de gerações, luta de classes, desigualdade, etc. É muito fácil olhar para o outro e pensar “minha geração é diferente”. Só que o tempo passa, as merdas da vida vão se acumulando e destruindo toda essa esperança pueril e, aos poucos, as pessoas caem na real de “elas” agora são os retrogrados e culpados pelo mal do mundo. O que define os rumos do país é o comportamento desses “ex-jovens”, o quanto (é por quanto tempo) querem viver em negação. É um looping. Recomendo não ligar muito para isso, faça seu trabalho, enriqueça e deixa que a vida se resolve com os rebeldes sem causa.

12) Gustavones 27 de fevereiro de 2020 at 08:46

Me lembrou de um CVR com um colega de trabalho:

Estávamos conversando sobre filhos (minha esposa, naquela época, estava grávida da nº 2).
O colega mencionou que tinha medo de não conseguir prover devidamente para uma família grande, motivo pelo qual pararia com apenas uma filha, preocupações com mensalidades de faculdade e por aí vai.
Daí, sabendo que ele era proveniente de uma família grande(5 filhos), perguntei:
– E como foi que você conseguiu ir para a faculdade?
– Na época, eu ia para o quartel durante o dia, fazia faculdade a noite e ainda ajudava minha família na empresinha, além de ter lutado bastante para conseguir bolsa para levar a universidade – respondeu.
Retruquei:
– E você acha que teria sido melhor pra você, como pessoa, ter sido bancado pelo seu pai e não precisar trabalhar?
Ele então disse que a experiência da dificuldade, do exército e do trabalho haviam sido, de fato, formadoras pra ele, e que ele de nada se arrependia.

Tem coisas incríveis que podemos aprender por intermédio da dificuldade, e, no mais das vezes, tentamos privar nossos filhos de vivenciá-las.